Atuação de Davi Alcolumbre foi decisiva para a permanência do ministro Mandetta

Que bom que Davi Alcolumbre já está curado da COVID-19, e pôde atuar firme, na segunda-feira, 06.04.20, para debelar a crise no governo, no momento em que as políticas públicas de defesa da população brasileira contra o coronavírus precisam ser feitas de maneira técnica e em acordo com as autoridades de saúde mundiais, e menos com mimimi, vaidades politicas e fake news de fogo amigo.

Quando a crise estava em fogo alto, na manhã de ontem, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, enviou um recado a Jair Bolsonaro dizendo que não apoiaria a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Aos interlocutores do presidente, Davi disse que: “defenderei até o fim a permanência de Mandetta na Saúde, pelo bem do país. Tira-lo, nesse momento de combate à pandemia é grave erro e prejudicará relação com Parlamento”.

No final de semana, Davi já havia deixado claro que não apoiaria a criação de crises no meio da pandemia, ao se recusar  a conversar com um enviado de Bolsonaro. O ministro Luiz Eduardo Ramos.

Ontem, 06.04, Alcolumbre disse ao ministro da Secretaria de Governo não haver justificativa para a saída do ministro da Saúde e que qualquer movimento nesse sentido obrigaria os chefes do Legislativo a se posicionarem publicamente contra a decisão. O presidente do Senado lembrou que, além do Congresso, Mandetta tem o respaldo da população.

A posição pública enfraqueceria ainda mais o chefe do executivo, que tem ficado cada dia mais isolado por suas declarações inadequadas em tempos de guerra contra o coronavirus.

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