A jornalista Marileia Maciel mandou seu registro pelo “Você Repórter”, sobre os imundos que emporcalham a orla

Quem caminha na orla de manhã cedo confirma a beleza natural da cidade, enfeiada pela sujeira deixada pelos responsáveis pelos quiosques da Beira Rio, que jogam o lixo da noite na via, que vira restaurante de ratos, pombos e urubus.

Os depósitos onde deveriam colocar os restos ficam a poucos metros, próximo da guarita, mas nem todos usam quando fecham os quiosques de madrugada. Deixam a frente da cidade imunda até que os garis e carros de limpeza passem de manhã para recolher. O dono do quiosque não tem responsabilidade com seu lixo, suja a cidade, quem pode não faz nada, e o cidadão tem que conviver com ratos e urubus, além do mau cheiro insuportável quando passa na orla.

Mas não são somente os responsáveis pelos bares e restaurantes, tem também quem deixe latas, garrafas, sacolas, fraldas descartáveis e tudo que conseguem transformar em lixo, jogados na orla. Como os “cidadãos” que dividiram pizzas na madrugada e deixaram seus restos jogados no Parque do Forte. Na certa acham que a obrigação é do gari de juntar sua sujeira. Uma vergonha estes comportamentos. Até os gatos enterram suas fezes.

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Foto da via com urubus: 2 de outubro de 2015

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Foto das pizzas: em setembro de 2015

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