A Conversa aqui é sobre Moda

Honramos as calças que vestimos!

*Camila Karina. Jornalista e Fotógrafa.

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Março é o mês que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, precisamente no dia 8 do mês. Um dia significativo, no qual representa o início de muitas conquistas, e claro, do movimento feminista que mantém sua força até hoje.

 

A moda com todo seu aspecto transgressor, caminhou junto com as mulheres e suas conquistas, e seria impossível não lembrar que uma delas foi o uso da calça comprida. Basicamente, o que sabemos “por alto”, é que a mulher que ousou por calças, era à frente do seu tempo, por ser considerada uma vestimenta masculina, mas para desespero dos conservadores, a moda foi muito além.

 

Lá nos anos 40 a moda era dominada pelo uso de saias (as longas ou médias), nem preciso falar das questões culturais da época em que a ousadia no vestir obviamente traduzia uma postura diante da sociedade, como nos dias atuais.

 

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Os fatos que mais são ligados ao início do uso das calças foram a Primeira e Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres começaram a ocupar os postos nas fábricas, enquanto seus maridos estavam na guerra.

 

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E foi uma mulher que quebrou paradigmas culturais: Coco Chanel. A estilista que marcou a época, trazendo modelos de calças e quebrando tabus na moda feminina. Nos anos 60, veio a nossa amada calça jeans, usadas por mulheres hippies que trabalhavam em minas de pedras preciosas. Virou moda e foi produzida em massa para o mundo inteiro.

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Contar toda a trajetória do uso das calças poderia ficar enfadonho, então a questão é que conquistamos direitos, e é inegável que a moda tenha participação nisso. No trabalho, em casa, nas festas, formalmente, para “causar” ou simplesmente pelo conforto, a calça comprida acabou sendo a peça-chave no guarda-roupa.

 

Afirmo que, seja qual forma ou significado tenha para qualquer mulher, honramos as calças que vestimos, “sem perder a ternura jamais”. E tem para todas as posturas, gostos e atitudes.

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