30 anos da Tragédia do Novo Amapá

Tragédia do Novo Amapá motiva visita de Randolfe Rodrigues à Capitania dos Portos

O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL) fará, nesta quinta-feira (06), uma visita à Capitania dos Portos do Amapá, localizada no município de Santana. No dia em que o naufrágio do barco Novo Amapá completa 30 anos, o Senador quer homenagear as vítimas da tragédia comprometendo seu mandato com a segurança da navegação nos rios da Amazônia. “O 06 de janeiro é uma data triste para o Amapá, mas que nos alerta. Vou conhecer o aparato utilizado pela Capitania dos Portos, levantar suas necessidades e disponibilidade orçamentária. Levarei esse debate para o Senado”, explicou Randolfe.

Nos primeiros meses em Brasíla, como Senador, Randolfe vai agendar audiência com o Comando da Marinha, no Ministério da Defesa, para se colocar à disposição e juntar esforços em prol da fiscalização, destinação de recursos e estruturação da navegação na região. “A tragédia do Novo Amapá não é uma página virada, é uma ameaça latente. A navegação na Amazônia nos faz lembrar da recomendação bíblica ‘orai e vigiai’ sempre”, justificou ele. A visita à Capitania dos Portos acontecerá às 15 horas.

Novo Amapá
Na noite de 06 de janeiro de 1981, o barco Novo Amapá naufragou na foz do rio Cajari, próximo a Monte Dourado no Pará, com 696 pessoas a bordo. Perderam a vida 378 pessoas em um acidente que se tornou símbolo da completa insegurança da navegação na Amazônia. A embarcação tinha registrados oficialmente 150 passageiros, mas o número verdadeiro era o prenúncio do desastre.

A morte do proprietário da embarcação, Alexandre Góes da Silva, naquela noite, denunciava ainda uma cultura de descuido com a vida e com as condições exigidas para navegação segura, por parte das tripulações e da própria população ribeirinha. De lá para cá a realidade mostra que essa situação persiste.

Márcia Corrêa
Jornalista

Para que não esqueçamos daqueles irmãos mortos…

No dia 6 de janeiro de 1981, há 30 anos, foi indescritível a tristeza do povo amapaense. O barco Novo Amapá naufragara no rio Cajari e deixara um saldo de mais de 300 mortos. Aos meus 20 anos de vida testemunhei, no Porto de Santana, as imagens dantescas daqueles caixões imensos, dos corpos inchados, do trabalho de soldados, voluntários e pessoal do GTFA e o desespero de familiares. Por isso, na época escrevi o poema abaixo, publicado em livro posteriormente, onde também deixo meu testemunho poético.

O primeiro livro, na época, a registrar o fatítido episódio foi escrito por João Alberto Rodrigues CapiberibeMorte nas Águas – A tragédia do Cajari, que teve duas edições, e condensa em uma reportagem fartamente ilustrada com dezenas de fotos os fatos ocorridos, depoimentos e entrevistas. Muitas pessoas buscam esse livro, que se encontra há muito esgotado e bem merecia uma reedição aumentada.

Hermes Colares, um ex-funcionário da Icomi, também publicou um folheto de cordel- Incoerência Humana (2002) descrevendo em versos populares a sua visão do naufrágio.

Sabe-se que o advogado Pedro Petcov recolhia material para também escrever uma obra sobre o acontecimento, mas infelizemnte faleceu e não se teve mais notícia se a família ou alguém daria continuidade ao seu trabalho.

POEMA AOS MORTOS

No céu de estrelas e infinitos

maiores ainda, as noites de areia

me aprisionam como a

um alienígena incógnito.

Os navios mercantes

abocanham os portos,

guindastes, contrabandos e fiscais.

Os homens e as cargas

são dissolvidos nos portos.

As tristezas saem das águas sujas

e viajam para todos os continentes:

são a matéria-prima da humanidade.

A solidão do homem no mar

é uma porta fechada,

mas que se abre nesses portos.

Eu sei que o Porto de Santana,

mudo como as pedras,

assistiu à partida

do Barco Novo Amapá,

com centenas de passageiros

que mergulharam para uma

outra vida quando tentavam

viabilizar os sonhos

multinacionais

do Projeto Jari.

Comboios de corpos inchados

boiaram nas águas e foram mostrados

ao público através das câmeras de TV.

Soldados do 3º BEF ajudaram no resgate

e no enterro das vítimas,

entregues à terra diante dos

parentes infelizes,

consolados pelos vigários italianos

que rezavam pelas almas

daqueles afogados.

(Barros, Paulo Tarso. Poemas de Aço. Macapá,1985)

twitter:  paulotbarros

Poucos registros – Você conhece algum história do Novo Amapá? Sabe algo sobre seus mortos ou sobreviventes? Conte aí na caixinha de comentários. Vamos contar essa tragédia pras novas gerações.

As fotos anexas foram extraídas do livro “Morte nas Águas – A tragédia do Cajari”, de João Capiberibe.

ACIDENTE NO NOVO AMAPÁ 36_net

  • Alexandre Góes da Silva era irmão do ex-governador Waldez Góes, lembro que D.Isaura e toda sua familia sofreu muita represaria e o enterro do Alexandre foi as escondidas, fato que marcou a história desta digna familia.

    • Meu tio era vizinho de D. Isaura na Pedro Lazarinho, e até hoje ele conta que o Alexandre Góes dono do Novo Amapá estava dormindo em um camarote e no momento em que o barco virou o cofre que estava o lado da cama tombou esmagando a cabeça do proprietario do Novo Amapá…horrível!!!

    • Dia 17 de outubro na ALAP, entre 9 e 11 horas, haverá a votação do projeto de lei 0138/2017, de autoria do Deputado Kaká Barbosa e motivado pela Comissão de Direito Marítimo da OAB/AP.

    • Dia 17 de outubro na ALAP, entre 9 e 11 horas, haverá a votação do projeto de lei 0138/2017, de autoria do Deputado Kaká Barbosa e motivado pela Comissão de Direito Marítimo da OAB/AP. Solicito divulgar…

  • Márcia,
    eu, minha irmã, minha tia e família previsto p/ embarcar. Felizmente, meu pai foi lá e retirou eu e minha irmã. Deus é tão bom q de 8 de minha família (entre tios e primos) tds salvos. DEUS É PAI!!!
    Td ano, em homenagem: Missa na Jesus de Nazaré!!

  • BEM, INFELISMENTE POR ESSA HISTORIA TRISTE E MARCANTE EU PASSEI: POIS, TENHO 1 TIA QUE FALECEU NESTE NAUFRAGIO “FINADA TIA MELIA”. JUNTO COM ELA ESTAVAMOS MAIS 2 NETOS DA MESMA. QUE TINHAM IDOS PRA MONTE DOURADOS, ATRAS DA MINHA PRIMA QUE MORAVA LÁ E QUE FAZIA TEMPO, QUE NÃO DAVA NOTICIA A FAMILIA E PRINCIPALMENTE A MINHA TIA COM OS 2 FILHOS/NETOS QUE ESTAVAM COM ELA NO BARCO. EU TINHA UNS 11 ANOS DE IDADES(ACHO EU). MINHA FAMILIA PRINCIPALMENTE, MEU PAI, NAQUELE DIA LEMBRO, QUE NÃO SABIA O Q FAZER POIS FICARAM NA RESPONSABILIDADE DELES OS DEMAIS FILHOS DELA, MEUS OUTROS 5 PRIMOS. FOI UM DESESPERO TOTAL QNDO FICOU SABENDO DO OCORRIDO AINDA DE SABADO/DOMINGO. NO DIA SEGUINTE MINHA MÃE FOI PRA CASA DE MINHA FINADA TIA CUIDAR DOS 5 PRIMOS, E MEU PAI FOI DIRETO PRA SANTANA QUERER SABER DE ALGO. POREM QUEM CHEGAVA VIVO SÓ DIZIA QUE ERAM MUITOS OS MORTOS. ERA CHOCANTE, EM SABER QUE TALVEZ NÃO TERIAMOS NOTICIAS AGRADAVEIS. MEU PAI AINDA ACREDITOU QUE AINDA PODIA ENTERRAR A SUA IRMÂ, A SÓIS. MAS CADA EMBACAÇÃO QUE CHEGAVA COMO AQUELES MONTE DE CORPOS E POR FINAL NÃO HAVIA URNA FUNERARIA O SUFICIENTE, FOI MAIS TRISTE AINDA. MEU CONTA QUE TEVE MOMENTO DE NÃO AGUENTAR MAIS O CLIMA ALI. POIS O FEDOR ERA GRANDE EM SANTANA E O SOL ESCALDANTE. ABRIRAM UMA VALA ENORME E JOGAVAM ALI OS CORPOS DAQUELES SERES NO CEMITERIO. POR FIM, MEU PAI VEIO EMBORA POIS NÃO TINHA O Q FAZER. NA VERDADE ATE HJ, NÃO SABEMOS SE MINHA TIA E SEUS 2 NETOS FORAM ENTERRADOS REALMENTE. MEUS PRIMOS FICARAM ORFÃOS E ENQUANTO ELES ERAM DE MENORES, FORAM TUTELADOS PELO MEU PAI E MINHA MÃE. FOI UM TEMPO DIFICIL. ATE HJ RESIDEM NO MESMO LOCAL UMA PRIMA MINHA, NA AV MARCELO CANDIA – SANTA RITA. PROX DA ANTIGA SEVEL VEICULOS. ELES NÃO RECEBERAM NENHUMA INDENIZAÇÃO E MEU AUTONOMO PINTOR, QUE TEVE QUE BANCAR TODO OS CUSTOS NA EPOCA. AGORA VEJA COMO MEU PAI É 10: ALEM DOS 5 PRIMOS AINDA TINHA +6 FILHOS PRA CUIDAR E JUNTO COM MINHA MÃE. VALEU LENE POR ESSE MOMENTO ! BJSSSSSSSS

  • Eu perdi um grande amigo de infancia- O Odivaldo e sua esposa que veio conhecer a sogra e no retorno para Laranjal morrerem nesta tragédia que abalou todo o Brazil.
    Os corpos foram todos enterrados numa grande vala que foi cavada no cemiterio de Santana. Aquele liquido fedorento que saia dos corpos impregnou as ruas de Santana. Só retificando a a informação acima , na materia, O Novo Amapá afundou no Rio Amazonas, próximo a foz do rio Cajari.

  • Perdi nesse naufragio minha vó e 2 tias. tinha apenas 6 anos, minha querida bizavó que ainda é viva nunca esqueceu a perda de sua unica filha.ela fica mais triste por não ter feito um sepultamento digno.

  • Uma eterna e triste lembrança. Estava de guarda. Estava no fim do serviço militar. Comigo, na Turma de 80, serviram o Exército Brasileiro ilustres “infantes”, que hoje servem o nosso Estado. Dentre essas figuras expoentes que lembro, posso destacar o Jornalista REGINALDO BORGES; meu preclaro colega Advogado RICARDO ASSIS; o atual Oficial Militar do Corpo de Bombeiros Antônio FONSECA da Silva; o Centro-avante do nosso time de futebol, à época, também do futebol amapaense NUNES, servidor da CAESA; o irreverente filho do “Cotião” AURÉLIO, hoje Contador; meu vizinho e amigo montador de móveis José Luiz Morais do Carmo, grande LULA; o servidor público ARI Barros, irmão da América e do Arlindo à esquina do IBAMA; o Assessor Parlamentar COELHO; o Comerciante do Mercado Central PEDRO; o professor e grande Articulador Político Edson RAMALHO, que é irmão do competente Alfredo Ramalho; o atual Comandante da Polícia Militar de Santana Cel. ADMIRÇO; EXPEDITO José Morais de Castro, hoje Sargento PM; Ronaldo SANTOS, também Oficial da PM, que é irmão de Reginaldo Santos, apresentador do Programa Hora Santa; o grande lateral esquerdo FAUSTINO; o Policial Civil CARLOS ALBERTO, grande Carlinho do até hoje cabelo encaracolado; o jogador e morador de Santana MURILO; o grande Policial Militar WESLEY, irmão do Petista WASHINGTON; BALIEIRO, também PM, irmão do Inspetor da Polícia Rodoviária Aldo Balieiro; MARCOS, Assistente Social do Hospital de Especialidades; Professor LUIZ da Escola Santa Inêz, o grande Astrólogo da Turma de 80; o saudoso músico e Sargento HEITOR, morador do Bairro Perpétuo Socorro, um dos poucos que ficaram no Exército, já falecido. E tantos outros “irmãos de Caserna” que registram com pesar o naufrágio do Barco Novo Amapá. A nossa participação no resgate dos corpos foi fundamental naquela mega e triste operação, que só acabou com o sepultamento em grandes valas feitas no Cemitério de Santana. Lembro ainda algumas figuras importantes e interessantes do serviço militar como os Médicos PAPALÉO PAES e SALMAM, que serviram como Tenentes, o Sargento BIANOR, irmão do Policial Civil Alcino, o olheiro CABO ROQUE, e o atual Deputado Keka CANTUÁRIA. Dentre outras figuras folclóricas do 34º BIS registro o famoso Cabo VIEIRA, aquele do Caminho do Vieira, Lembram? Pois foi assim. Quem se recordar de mais alguém tão importante como os que citei neste momento, registre a lembrança. É bom reviver os velhos tempos, ainda que mergulhado (afundado) naquele triste episódio do dia 06 DE JANEIRO DE 1981, quando o meu Amigo e Arquiteto JOSUEL DA SILVA SOUTO, atualmente Professor da UNIFAP, entrou para a história como sobrevivente do Barco Novo Amapá. A todos, sobreviventes, familiares e parentes dos que perderam a vida naquele naufrágio, e aos meus compatriotas de caserna, cuja lição de vida e morte naquela importante missão jamais será esquecida, os sínceros cumprimentos do SANTA ROSA.

    • Belíssima citações Dr. Gilmar. Fiquei supresos com as personagens mencionadas. Complementando o postado em Blog, um fato narrado pelo TEN HUGO retrata a imprecisão no número de mortos, pois ao serem avisados seguiram de Mazagão para o local e ao vistarem o 1º corpo descendo o rio, tentaram resgáta-lo, mas desistiram ao perceberem que tratava-se vários corpos sendo levados pela água. Segundo consta, vários foram enterrados pelos ribeirindos.

    • meu pai,fazia parte da marinha de monte dourado no jari,e quem sabe ele não foi um dos marinheiros que resgatou o seu pai.o na época cabo Espirito santo,Cabral etc..

  • Como eu contei no meu Twitter Lene e logo em seguida você pediu que eu escrevesse o fato, então o farei. Minha Mãe e Eu iriamos viajar no Barco Novo Amapá, com destino a Monte Dourado.Eu tinha apenas 34 dias de vida.O caminhão que nos levaria, estava novo com apenas dois de uso pregou em frente a junta militar no bairro Trem, onde moro até hoje. Com o problema no caminhão, perdemos o horário de saída do Barco e não embarcamos.Até hoje graças a Deus minha mãe e eu nos salvamos por 1 problema no motor do caminhão, apesar de novo.

  • Tiha apenas 10 anos de idade na época, mas lembro bem do ocorrido, morava próximo da Rua Ubaldo Figueira, e naquele tempo as ruas de Santana não eram asfaltadas. a movimentação de carros de polícia, caminhões do Exército, ambulâncias, e carros da Icomi, eram intensas. o fedor e a comoção dos moradores, independente se tinha ou não parentes na embarcação, eram muito grnde e se misturava com a poeira e o sol escaldante daquele fatídico dezembro. parecia o fim do mundo, as pessoas trazendo e buscando noticias a todo momento, com um tom de disispero e aflição. Isso durou muitos dias, meses, até anos. Tive a oportunidade de de ir com minha irmã mais velha até o porto de Santana. me deparei com senas crueis, pessoas desmaiando, gente chorando para todos os lados, correria, etc.
    estive em belém recentemente e conheci um família que perdeu os seus 05 únicos filhos (02 homens e 03 mulheres). Atualmente o casal tem dois filhos, acredito que Deus os recompensou pela perda irreparável.
    Esse fato deveria ser tratado com mais atenção, inclusive na produção de um memorial aos mortos. ESQUECERAM!!!!

  • só quero ver oque a bancada federal do Amapá vai fazer para que trgédia como esta não se repita pois o que eu vejo são inumertas embarcações saindo do famijerado porto de santana super hiper ultra lotados.E a capitânia com sua inexistente fiscalização.tô de olho em vocês!!!!!!

  • tenho hoje 53 anos de idade, morei em Monte Dourado quando era casado com a Ana, trabalhei lá como caixa no Harventing(uma empresa americana), vim de ferias pra Macapá e na volta precisei ficar em MCP e ia mandar a minha ex-mulher de volta pro Jari neste Barco Novo Amapá, cheguei no Porto em STN e vi o barco Novo Amapá extremamente lotado e não tive coragem de mandar a Ana neste barco, trouxe a mesma de volta e ela viajou pela antiga TABA, depois aconteceu este triste e lamentavél acidente, nossa me deu um calafrio pois a Ana estava gravida do meu segundo filho Rafael, hoje o Rafa formou mora em Brasilia e ficou na minha memória aquela cena de tanta gente dentro daquele barco, mais perdi meu amigo Stélio, o Macaiba e muitos outros que retornavam pra Monte Dourado pra trabalhar.(é só uma lembrança)

    • Venilton, o Macaíba morreu no Novo Amapá? Eu nao estava em Macapá quando aconteceu a tragédia. Até hoje fico sabendo de gente que morreu e eu não sabia. 30 anos depois, nunca saiu uma lista oficial de mortos dessa tragédia..

      • grande Alcilene, me desculpe a falha na memoria, mais não foi o Macaiba que faleceu no acidente do Novo Amapá, foi o Bolão um morenão bem forte que era irmão de criação do Paulão do Atabaque ele trabalhou cmg no Bradesco e depois fomos pra Monte Dourado pra trabalhar, ele veio de férias pra MCP e no seu retorno morreu neste fatidico acidente. O Macaiba trabalhou na Difusora morava se não me engano no Beradão e seus parentes moram ali no lado do Diário do Amapá mais desconheço a real causa de seu desaparecimento…me desculpe..abs

        • Do irmão do Paulao eu lembro. Era Eraldo o nome dele, a gente chamava ele de africano no ensino fundamental do IETA

          • Bom dia quero saber se vc morava na no Amapá no ano do desastre e se morava o fasia na Época um abraço e fique com Deus !!

            • Boa noite eu morava no hotel Santo Antonio e trabalhava com uma madereira por nome de Aliança que tinha escritório na avenida Fab. eu era gerente daquela Empresa na Época e sofri muito com aquela tragédia e penso muito como td aconteceu eu estava ao lado do novo Amapá horas antes dele partir eu seria mais uma vítima se o grande Deus ñ tivesse entrado com intervenssão e mudado meus planos ainda me lembro que a lotação era tanta que ninguem acreditava como cabiam tanta gente em um só barco lembro ter olhado para tras quando ja teria decidedo ñ viajar ainda lembro ter visto nos compartimentos de cima um carro Fusca branco que me chamou muito atenção ,era um olhar de muita tristeza eu me lembro mas ñ sabia porque mal eu sabia que horas depois muitas daquelas vidas serião ceifadas porcausa da grande irresponssabilidade de auguem comentão…Mas eu gostaria de saber mais sobre td isso se auguem se enteressar em faser um encontro em Macapá ou em Santana com pessoas ligada de auguma forma ao acidente eu gostaria de participar poderia-mos até faser um documentario para que sirva de memória dos que partiram se hover enteressado me comunique ai esta meu email meu tel. (019)91795288-36471390

      • Oi, Alcilene. Eu tenho o livro Morte nas águas digitalizado. Não sei se posso postar devido a direitos autorais. Muitos me pede isso. o que vc acha?

        • pow pedro…te pesso pra vc enviar esse livro pro meu email…
          sou facinado por essa historia do novo amapá…
          por favo!

        • Pedro boa tarde gostaria muito de adquirir esse livro por favor me envia por correspondencia meu endereço é rua Lucio dos Santos 998 Bairro Jd. Princesa do Rio Verde Itobi S.Pasulo cep 13715000
          ficarei muito gratose vc fiser isso ibrigado um abraço e fiquem com Deus !!!

          • minha mâe sempre comentou conosco a respeito do naufragio do Novo Amapá, na epoca eu tinha 7 anos e morava na Serra do Navio.mamãe comenta que teve casas que permaneceram fechadas após o naufragio e nunca mais foram abertas pois toda a família havia morrido no acidente.

  • Todos os amapaenses tem ligação direta ou indireta com o acidente do Novo Amapá, eu ainda menino, tive que conviver com esse momento trágico da vida de nosso estado, o vai de vem de pessoas do Jari e Monte Dourado, em busca de oportunidades que a empresa Jari trazia, momento de construçao do Beiradão, sem estrada, o Barco era o meio de transporte, uma época com fiscalização incipiente, até hoje não sabemos ao certo o que levou aquela imponente embarcação ir a pico, afundando com os sonhos de várias familias, que tiveram que sepultar seus entes em valas, as vezes sem reconhecimento. Ainda tantos que não conseguiram embarcar, hoje contam histórias emocionantes, ainda não conseguimos entender, porque tantas pessoas que poderiam ter contribuido em muito para nosso povo, tantos que poderiam ser nossos amigos, sucumbiram em misto de algo que não entendemos até hoje, minha solidariedade a todos os familiares das vítiamas das águas do Cajari! Deus os guarde em um lugar especial!

  • O meu pai estava na embarcação e se salvou graças a Deus, ele tinha apenas 9 anos de idade, e agora esta com 39 anos. Essa foi a maior trajedia que aconteceu na vida dele.

  • Agradeço a Deus, meu pai, josuel Souto, é um dos sobrevivente do naufragio. Narrou a mim varias cenas que até hoje não sai de sua cabeças, eles tiveram que nadar bastante até aencontrar uma casa de uma senhora ribeirinha, que mesmo vivendo em condições pregaria, não se recusou em ajuda-los, lancou mão de suas galinhas que estavam no quintal para alimenta-los e os abrigou até amanhecer, quando a marinha apareceu para recolher os sobrevivente, meu pai não gosta muito de falar do ocorrido por ele também perdeu sua sobrinha de 12 anos, seu cunhado e vários amigos.
    Mas, todos os dias agradece a Deus por esta aqui dando este depoimento de meu pai, que também foi um heroi, por que chegou a salvar varias vidas.

    Jasmim Mendes Souto

    • meu pai,fazia parte da marinha de monte dourado no jari,e quem sabe ele não foi um dos marinheiros que resgatou o seu pai.

  • Na época da tragédia eui estava morando em Belém e tinha 12 anos de idade. Nossa família acabara de sair de Monte Dourado. Tive muitos amigos em Monted Dourado e fique sabendo que alguns estavam viajando no Novo Amapá no dia do naufrágio, não sei se sobreviveram ou não. Será que alguém lembra de mim? Eu jogava bola na casa do Chicão, Cícero e uma irmã deles que não lembro o nome. A casa deles ficava a 30 metros de minha casa. Será que alguém pode mandar uma mensagem para mim??? Estou esperando.

    • meu amigo ruberval, eles eram meus amigos também eu morava proximo a casa deles na rua 96 casa 169, não sei ser lembra de mim,jogamos bola no quintal do chicão todas as tardes era tão bom aquele tempo em monte dourado, jamais esquecerei meus colegas, meu apelido era pinto ser lembra, hoje moro em Abaetetuba a mais de 20 anos tenho quatros lindos filhos, mande seu endereço para nos ser comunicarmos acredito que o mesmo que estou pensado; meu endereço do meu imail [email protected] mande resposta.

  • Meu pai era de marinha e residia em monte dourado,era só 7 marinheiros que moravão em casas de marinha,não sei se ainda existem,eu tinha 10 anos e mais 6 irmãos,lembro que nossos corações ficaram apertados,pois o nosso pai ficaria um bom tempo fora de casa,resgatando os corpos,dormiamos todos juntos no quarto da minha mãe,com medo e esperando ansiosos que nosso pai voltasse,foi quando em uma tarde passou um avião da TABA trazendo o nosso pai ezausto e com lembranças horrivéis,ai então os sete filhos cercarão ele pra tentar entender o que aconteceu,então ele narrou um fato de uma senhora que se salvou em uma garrafa de café,outra em total decomposição que estava impossivel tira-lá da água,peixes havia comido e uma senhora com duas crianças todos abraçados que jesus os tenha,meu teve vários pesadelos,acordava gritando em suas roupas tinha peles,ele estava bem abatido e solidario aos parentes dos que se foram,hj meu paizinho não está mais aqui,mas sei que esse desastre foi um aprendizado pra ele.

  • minha mae na epoca da tragedia tinha 10 anos ela ia viajar com uma amiga da vovo ela mandou minha mae ir com ela pra ter um futuro melhor pois as condiçoes financeiras nao iam bem ela morava na ilha de santana e na hora que ela ia viajar ela choerou muito falou que nao ia minha avo obrigou ela a ir com a tal visinha mas nao tinha quem vissece minha entrar na quele barco depois da noticia minha avo ficou chocada pois sua visinha morreu junto com afilha no naufragio ela teve um aperto tao grande no coraçao que foi correndo abrçar minha mae so num choro pedindo desculapas e agradecendo a deus pela vida da minha mae .

    • Bom dia ,eu sou Joaquim Candido Paulista de Itobi .Eu estava em Santana no dia em que o Novo Amapá preparava para partir para uma viagem que para muitos foi uma viaje sem volta ,lamentavél mas foi isso mesmo o que aconteceu .Afonso entre em contato comigo gostaria muito de falar com pessoas que tem relação com o fato do acidente me mande um email [email protected] fico no aguardo um abraço e fique com Deus !!!

  • eu, na epoca tinha 11 anos e até hoje fico muito triste com tudo qye aconteceu, perdi uma irma e uma sobrinha, na epoca lembro que eu tive que dar essa triste noticia a minha mae. Ela ficou abalada e até
    hoje sofre com tudo que aconteceu, principalmente por nao ter se despedido de sua filha e neta que nem chegou a conhecer.abracos em todos que como eu perdemos alguem nessa tragedia fiquem com Deus!!!!

  • Eu de Itobi S.P. trabalhava no Amapá proximo a Serra do Navio Q aconteceu a grande tragédia na noite do acidente eu estive ao lado da grande Embarcação eu estava em Santana na quela noite do dia 6/7/81 mas em meio a tragédia o q + chamou atenção foi dois fatos muito raro no mundo e eu presenciei isso enquanto um jovem valente e corajoso levou amarrado em si uma corda cerca de 200 mt até a próxima margem onde muitas pessoas conseguiram se salvar enquanto outras morriam porque a noite estava muito escura os gritos que ecuavam no meio do Ermo negro no momento que o barco estava deitado na banca areia o mastro do barco estava de fora e uma criança de quatro ano de idade subiu ate a ponta do mastro do barco em meio a escuridão e passou a noite agarrado nos ferros e foi salvo e o outro fato foi cerca de nove pessoas ficaram presa no vaco e de um camarote em baixo d’agua por vários dias e a surpresa dos operadores de rebocadores que destombaram o novo Amapá oi quando apareceram as pessoas com vida isso é inédito isso foi os bons momentos mas eram de muito horror pior do que a noite do acidente do Titanic tive vontade de ir naquela noite para conhecer o projeto Jari mas Deus com sua imfinita misericórdia tinha outro plano na minha vida e desviou de mim esse sintimento eu teria vindo de S.Paulo a pouco tempo e estava enfrentando novos desafios trabalhava como Encarregado de um Empresa Paulista que explorava madeira no Território e morava na época no hotel Santo Antonio de Dona Leticia perto do Palácio do Governo no Centro de Macapá foi para mim uma triste noticia porque perdi muitos amigos que tinha conquistado em tão pouco tempo naquele teritório muitas famílias morreram quase todos foi uma das maiores tragédias em naufragios que o Brasil ja viu eu tinha 23 anos na época tinha deixado família um filho com 08 meses e a Esposa esperando mais um filho e quando viram a noticia pela televisão a noticia ficaram desesperados pois minha esposa sabia que eu tinha plano para viajar naquela noite para o jari e que era justamente o na quele barco que veio a pique não tive como contactar com eles porque de viagem para o Interior onde tinha difícil acesso a notícias e só fiquei sabendo da tragédia era quase 10 h. da manha e depois mais a tarde que pude enformar minha esposa que estava vivo e isso era uma boa notícia para todos daqui mas eu estava sofrendo junto com os conhecidos que teria perdido parentes era mais de 330 corpos os que foram divulgados mas ninguem sabe exatamente o certo mas havia boatos na época que o barco comportava 150 maximo para sua capacidade passageiros mais tripulantes e que na hora do acidente tinha mais de seissentos (boatos)no dia seguinte acharam corpos a mais de 100 km rio abaixo os barcos chegavam com os corpos a cd momento e para resgatar os corpos depois de alguns dias foi necessário contratar umas pessoas que meio embriagados para suportar o mal cheiro dos corpos em e estado de decomposisão a cada hora o pessoal era substituido e a maioria dos corpos não era reconhecidos por causa que os peixes teria delatado seus corpos , foi uma grande tristeza no território 03 dias de luto não se comentava outro assunto por muito tempo a não ser no acidente foram feito muitas valas com reta escavadeira pela prefeitura e os corpos eram sepultado coletivamente tanto grande como pequeno feminino ou masculino pois os corpos eram irreconheciveis fui convidado para carregar os corpos com o caminhão da Empresa que eu era gerente acetei depois não foi nesessário todo dia eu me lembro do Naufragio e penso que a diferença entre o do Titanic e novo Amapá e só porporcionamente é agua doce e agua gelada e salgada mas que os dois trouxetam muitas tristeza para o Mundo essas são minhas declarações esperei por trinta anos para me desabafar me reponda se alguem quiser [email protected] um abraço e fique com Deus !!!

    • Agora com novo endereço eletrônico; Queria contactar com pessoas daquela época ou mesmo parentes de alguma vitima da tragédia seria para mim um grande prazer relembrar o passado que não volta nunca mais (eu estava lá) sou Paulista de Itobi Estado de São Paulo. Meu novo endereço [email protected] Abraço e fiquem com DEus .

  • Oi! Faço parte de um grupo de jovens que em 2011 decidiram montar uma peça que reconta um pouco desta história através da poesia e do teatro físico. Um nossos objetivos é homenagear e relembrar todos que de alguma forma foram atingidos por este acontecimento. A peça é baseada no texto TRISTE JANEIRO de JOCA MONTEIRO e está prevista para ser apresentada no dia 19 de Janeiro de 2011 no Teatro das Bacabeiras. Aos que interessarem, maiores informações podem ser acessadas no link abaixo:
    http://www.facebook.com/pages/…..2000105329

  • noooossa gente…minha mãe tinha apenas 12 anos, mas ela lembra muito bem dessa tragedia…sempre pesso pra ela contar pra mim como foi…sou facinado essa historias de nalfragios!

  • ola eu tenho apenas 15 anos…
    e desde que soube deste naufragio terrivel..
    comecei a acompanha tds os anos..
    sinto muito por tudo q aconteceu…
    agora acompanho tds os anos..
    no dia 6 de janeiro..
    realmente e uma triste historia..

    • OLÁ JHONATA SE POSSÍVEL DIVULGUE ESSA NOSSA idéia de estarmos sempre falando sobre tudo isso sou Paulista mas amo muito os Amapaensses e se vc quiser me ajudar a divulgar essa matéria sera muito bom ok um abraço e fique com Deus !!!

  • estive no porto antes da saida do novo Amapá, pedirr varios amigos, do lado de casa foram 03,todos´praticamente d casa,na hora q chegou a noticia todos foram para o canto da rua,fui no porto qdo começaram a chegar os mortos, muito triste,no cemiterio de santana(a vala dos mortos do novo amapá) nao tem nem a lista com os nomes das vitimas do desastre.

  • eu tinha 7 anos quando eu soube desse naufragio, duas tias embarcaram naquele navio, mas somente uma se salvou, até hoje sinto falta da minha querida tia valdete.vovó desmaiava o tempo todo o ver aqueles longos cabelos pois era a filha dela.a dor da perda de um filho não quero nem imaginar deve ser insuportavel.muito triste mesmo!!!

  • Muito triste essa época ! Meu pai como muitos marítimos naquela época também ajudaram nos resgates dos corpos , até hoje lembro-me quando eu junto a ele quando estávamos viajando ele me contava essa triste história do naufrágio ! Do NOVO AMAPÁ !!!

  • oi me chamo Roberta,tinha aproximadamente uns 8 anos,fui de belém passar férias em santana e nunca esqueci,todos na casa da minha tia Helena esperando notícias desse acidente tão estúpido com o rádio ligado,minha tia Iracema estava nessa embarcação com seus 5 filhos e grávida do 6º ,ela conta que se salvou graças a um homem que deu um violão pra que se segurasse,perdeu dois filhos,minha prima Shirley contou que foi tudo muito rápido…quando viu estava na água várias pessoas a empurravam pra cada vez mais baixo com os pés no desespero…ela ficou irreconhecível o olho muito roxo inchado…devido as pisadas que levou vejo o milagre de Deus…Santana era muito pequeno nesta época …e realmente ouve famílias que somente a mãe se salvou…minha tia não sai mais de casa pra viajar pra canto nem um e é uma mulher muito amarga…la quase todas as casas tem uma história pra contar…basta ter tempo e disposição pra ouvir….foi chocante aquilo e ridículo…

  • No ano da tragédia eu tinha dez anos, tínhamos chegado de mudança da serra do Navio, no naufrágio morreu uma vizinha nossa da Serra D. Carma, morreu ela, a filhinha dela e dois sobrinhos criancinhas ainda, muito triste

  • neste dia terrivel perdi cinco pessoas de minha familia ; minha mãe,minha irmã,meu sobrinho,meu irmão e meu padrasto. até hoje não consigo acreditar no que aconteceu !

  • hoje tenho 56 anos eu e meu sobrinho, Alacid somos sobreviventes do naufrágio do barco novo amapá.eu vivi todos os momentos da tragedia,guardo na memoria cada momento e fatos que presenciei. um dos fatos e que eu no momento que o barco virou eu me encontrava exatamente no corredor do barco em frente ao camarote do finado Alexandre goes proprietario do barco no exato momento da virada comecei a tirar a roupa. só que não deu tempo tive que tirar a roupa ja dentro dàgua não deu tempo nem de avisar meu sobrinho pra ele tambem tirar a roupa ele pulou logo pra fora do barco.quando eu estava dentro dágua senti pessoas me tocarem mas não podia fazer nada pois estava muito escuro, minutos antes tinha caido um temporal e os passageiros baixaram as sanefas ( lona que protege da chuva ) nas laterais do barco,atitude que contribuiu para provocar maior numeros de mortes pois estava um grande amaranhado de redes e com as lonas abaixadas as pessoas ficaram desorientadas e presas dentro do barco,quando submergi vi aproximadamente aos cinco metros o vulto escuro do barco enborcado, nadei na direção do barco, quando cheguei vi um senhor que ja estava se segurando na parte cóncava do barco, pedi que ele se segurase que eu ia subir me segurando nas roupas dele ,quando me segurei na quillha do barco puxei o senhor para ele tambem subir,quando nos juntos começamos a puxar as pessoas que começaram a submergir das aguas, logo o barco virado ficou cheio de pessoas em cima não coubendo mais ninguem as pesoas que não conseguiram subir ficaram segurando nas bordas .,passado o primeiro susto,lembrei do meu sobrinho ,pensei,como eu ia dar noticia em casa do desaparecimento dele, refleti e vi que não era so eu que estava no mesmo dilema, mantive a calma e procurei confortar as pessoas que estavam desesperadas por parentes ao meu redor,no momento da virada do barco ouvi um estalo do motor um ligeiro grito em coro,o silencio e logo a escuridão( já que as pessoas dentro dágua não gritão,)quando eu estava em cima da quilha do barco, as pessas começaram a subir a tona ai começou os murmurios de pessoas chamando por filhos,mães procurando filhas e filhos,gritando por parentes,ai ai que começou a cair a ficha do estava ocorrendofasia muito frio, pois tinha chovido,eu não conseguia visualizar as margens do rio so ouvia pessoas nadando e se distanciando do local onde estavamos.havia entre nos pessoas que fasiam parte da tripulação do barco um deles conseguiu localizar uma corda e foi nadando em direção da margem ate tocar na praia pois com o passar do tempo a vista vai se acostumando com a escuridão, assim localizando a direção das margens e tambem o barco virado foi descendo rio a baixo, a maré começou a encher,aproximando o barco das margens.logo a pessoa gritou avisando que tinha tocado na praia e que precisava que auguem tambem viesse ajudar a puxar a corda, e que quem quisesse ir pela corda se segurando , era mais seguro,pois não sabiamos quau a situação onde nos etavamos tinha augumas pessas que se recusavam a sair do local onde estavam, tivemos que convecelos que era mais seguro em terra mesmo sendo dentro da mata,conseguimos trazer todas as pessoas que estavam com a gente,crianças,mulheres,pessoas idosas hoje não consigo relembrar de nem um rosto mesmo a que estava ao meu lado, estava tudo escuro.chegamos na mata num aturiazao (mata nativa espinhosa)onde a primeira providencia a ser tomada seria fazer um fogo, para espantar feras e incetos,como, fazer fogo ja que todos estavamos molhados,ai surgiu augumas pessoas que estavam de bermuda e que tinham esqueiros, logo procuramos galhos secos e enxutos, para tentar fazer o fogo, so que o isqueiro tambem estava molhado ,tentamos varias vezes,acionando os isqueiro ate que conseguimos acender um, mas como acender se não tinha nada facil pra pegar fogo agente acendia rapidamente o isqueiro rodava pra visualizar auguma coisa facil pra acender, num dado momento vizualizei uma moça que estava com um sutian de praia ai eu falei se ela podia ceder seu sutian pra tentar fazer o fogo, ela me falou que cedia o sutian, so que ela não tinha como se cobrir,logo surgiu um rapaz que tirou sua camisa e deu pra ela, ela tirou o sutian e me entregou por sorte conseguimos fazer o fogo com facilidade.

    tenho mais narrativa fra fazer,mais vai ficar pra outra ocasião

  • gostaria de falar pessoalmente com alcilene cavalcante,queria falar sobre o assunto novo Amapá, não tenho intimidade com internete,remexendo meu note tentei saber sobre a possibilidade de haver algum assunto sobre o acidente .fiquei surpreso quando vi muitos comentários,auguns verdadeiros outros falsos, livros fictícios que a alguns anos atrás,li fiquei surpreso com tantas narrativas fantasiosas. meu numero de telefone são (96)32414495—981127132—991135829

  • eu era sd do exercito e fui designado para o resgate nquele dia fui dar agua aos primeiros sobreviventes que chegaram encontrei um rapaz bem trite que me disse muito obrigado soldado eu perdi meus filhos e minha mulher não sei o que fazer,convercei com ele um pouco e ele me relatou que a corda que ammaravam a carga e muitas caixas de serveja foi cortada para amarrar redes as caixas foram as primeira que tombaram junto com muita mercadoria eo barco virou muita maresia e o cara pilota tinha bebido muito…entre outras coisas espero encontralo um dia ainda tenho aquelas imagens na lembrança

  • O meu tio Waldenilson, a mãe dele que estava grávida e a irmã estavam no Novo Amapá. Ele foi o único sobrevivente. Ele conta como aconteceu. Ele falou que foi tudo muito rápido. Na hora do desespero a irmã dele ficou presa nos coletes salva vidas. Ela não conseguiu sair. Ele caiu no riu próximo a um botijão de gás. Ele nadou até o botijão e lá ficou até o resgate chegar. Quando chegou em Santana ele foi ver se encontrava a mãe dele, com esperança que ela ainda estivesse viva. Mas reconheceu o corpo dela que se encontrava na grande cova que foi feita para colocarem os corpos das pessoas que morreram na tragédia. Ele conta que reconheceu a mãe e que ela estava sem olhos, pois os peixes haviam tirado. Ele conta que foi terrível aquele dia. Pessoas desesperadas, ele tinha apenas 9 anos de idade, mas se lembra de tudo. Eu não era nascida ainda, mas quando ele conta essa tragédia, sinto que estou vivendo tudo o que ele passou. Sinto a dor de quem ficou e o desespero das pessoas.

  • SOU JOAQUIM CAÑDIDO FILHO DA CIDADE DE ITOBI SÃO PAULO. EU TAMBEM ESTAVA LÁ. SE AUGUEM QUISER CRIAR UM GRUPO O ZAP MEU TEL. 019991795288 EU SOU UM SOBREVENTE DO NOVO AMAPÁ QUERO CRIAR UM GRUPO PARA ORGANIZARMOS IDEIS HITÓRICAS DESSA TRAGÉDIA DO DIA 06/01/81 HOJE SOU PREFEITO DE MINHA CIDADE O TEL. DA PREFEITURA É 01936476000 RAMAL GABINETE.

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