20 ANOS DE PRESENÇA DOS FRADES CAPUCHINHOS NO AMAPÁ

Festividades em Homenagem a São Francisco
Local; Av. FAB – Igreja dos Capuchinhos
Dia 18/11/2010 – Ação Social
Dia 19/11/2010 – Missa às 19H, seguida de Show com Bandas Religiosas ( Eterna Aliança, Cantores da Terra, Comunidade Shalon, Frei Hernane e Banda)
Dia 20/11/2010
Sorteio de Prêmios
-01 Moto Zero Km SUZUKI
– 01 Geladeira
-01 Televisão
– 01 Fogão
-01 Aparelho de DVD
– 01 Bicicleta
– 01 Bebedouro
– 01 Microondas
-01 Maquina de Lavar
Venda de Comidas Típicas

  • Qualquer menção ao sacerdócio missionário dos Capuchinhos remete, ainda que indiretamente, à figura especial e carismática de Frei Daniel de Samarate, religioso italiano que dedicou grande parte de sua vida a cuidar de hansenianos no leprosário de Tucunduba, em Belém (PA), contraindo por conta de sua dedicação e envolvimento com os hansenianos, a mesma doena que, época, era incurável e avassaladora e que viria vitimá-lo em 1923. No centro de promoção humana capuchinho que leva seu nome e que realiza uma obra assistencial e espiritual inestimáveis, atrás do Hospital São Camilo, existe um quadro impactante, no qual ele aparece, já com o espectro da doença em estágio bastante avançado sendo cuidado por um negro. É impossível não ser tocado pela imagem e não ter despertada a curiosidade para a sua história. Recentemente orientei um trabalho de conclusão de curso sobre a referida temática e o grupo logrou êxito, deixando-me muito feliz. Olhando para o quadro na sala de espera do centro, peguei papel e caneta e escrevi em homenagem a tão admirável figura humana, um texto que está sendo musicado pelo primo e parceiro Beto Oscar. Permitam-me transcrevê-lo para os visitantes do blog para que possam, quem sabe, buscar mais conhecimento a respeito de Frei Daniel e a obra dos capuxinhos em todo o mundo. O título, “DANIEL NA ALCOVA OS LEPROSO” faz referência também ao texto confessional de Renato Russo, “DANIEL NA COVA DOS LEÕES” (LP Legião Urbana. DOIS, 1986, EMI ODEON, faixa 01, lado A),citação bíblica que serviu para que o poeta pudesse manifestar suas opções emoldurado por uma belíssima melodia. Sinceramente, spero que gostem e me desculpem pelo comentário longo.

    “Calo o peito e, então, me levam
    As partes do amor que, então, lhe negam
    Atravesso assim a noite
    Penando a alma ao gelo
    E ao suor da madrugada.

    Me dá vergonha se me olhas
    Abotoando um desafio:
    Tua piedade espedaçando meu umbigo.
    Queres a morte como alívio? O sono eterno?
    Eu, em mim, desejo o beijo frio da sorte exata.

    E assim, espero, fico e quero
    A insensatêz, vilã madrasta
    E aos desavgisados do Campo Santo
    Vaticino o tempo que me tarda.

    É a compaixão, toda desgraça
    A oração, dor que maltrata
    O mau trato que te mata
    No leito de vida.

    Tudo que desejo, busco e impeço
    Vem de ti toda sentença
    O meu valor no preço incerto
    E na maldade que me vença.

    E, se é justo que aceites
    Os poucos dias que me restam
    Será sensato que me atendas
    No muito pouco que te peço.

    Eu nada espero das manhãs e tardes cinzas
    Senão a extrema e terna unção que me antecede
    No calvário itinerário, essa vez minha
    O santo nome que por mim assim intercede.

    E nada salva, senão o fim que me liberta
    E nada vive sobre o chão sem morte certa”.

    Um grandc eabraço Alcilene e obrigado pelo espaço.

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