Falamansa encerra programação do Arraiá do Povo neste domingo, 2

Também haverá apresentação de DJ’s e das quadrilhas campeãs da maior quadra junina do Amapá. Evento é gratuito.
Neste domingo, 2, a população amapaense poderá aproveitar muito forró e as músicas marcantes do grupo Falamansa, que se apresentará no encerramento do Arraiá do Povo. A programação terá entrada gratuita e contará, ainda, com apresentação das quadrilhas campeãs da maior quadra junina do Amapá. Desde 24 de junho, o Governo do Estado reuniu os três maiores eventos da temporada de São João em uma grande estrutura para receber o público, na área externa da Fortaleza de São José.

O grupo Falamansa chega ao Amapá para apresentação única e trazendo a novidade da banda, o single “Xote do Bom”, já disponível em todas as plataformas de música. Além disso, a banda traz grandes sucessos da carreira, como “Rindo à toa”, “Xote dos Milagres”, “Xote da Alegria”, “100 anos”, entre outros. Para o esquenta da festa, DJ Robson e Alisson Melo têm a missão de agitar o público.

“Participar desse Arraiá do Povo, com esse encerramento maravilhoso, me deixa lisonjeado. É um privilégio ser convidado para fazer o pré-show para o Falamansa e vamos juntos, viva o forró, viva o São João”, conta Alisson Melo, que fará a abertura do show principal.

As quadrilhas campeãs dos festivais também estarão presentes para deixar todo mundo pronto para o maior arrasta-pé do Amapá e com a entrega das premiações.

Arraiá do Povo

O evento é gratuito e recebe o maior investimento já feito na quadra junina do Amapá: R$ 2 milhões, articulados pelos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, mais contrapartida do Estado.

Mais do que uma tradição, as festas juninas movimentam toda uma cadeia econômica, gerando empregos diretos e indiretos em todo o Amapá.

Falamansa

A banda de forró foi formada em 1998, em São Paulo, durante a ascensão do forró na capital paulistana. O grupo é formado por Tato (voz e violão), Dezinho (triângulo e percussão), Alemão (zabumba) e Valdir (acordeão).

Além das canções autorais, o grupo já interpretou sucessos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, numa mistura de “forró universitário” ou “forró pé-de-serra”, que traz aspectos da música nordestina.

Vencedor de um Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras em 2014, com o álbum Amigo Velho, o grupo possui 25 anos de carreira e 12 álbuns de estúdio e já vendeu mais de 1 milhão de discos em todo o Brasil.

Programação 

Domingo, 2 – a partir das 19h

  • DJ Robson
  • Apresentação das quadrilhas campeãs
  • Alisson Melo (Alisson do Acordeon)
  • Grupo Falamansa

Semana nacional de combate às drogas: Polícia Federal, em conjunto com o Canil do BOPE fazem ação de fiscalização em repressão ao tráfico de drogas

A Polícia Federal, em conjunto com o Canil do BOPE, realizou na tarde desta sexta-feira (30), uma ação de fiscalização em repressão ao tráfico de drogas.

A ação faz parte da semana nacional de combate às drogas.

Com apoio do Governo do Estado, peças de artesãos do AP serão expostas na maior feira de artesanato da América Latina

Mais de 1.800 peças serão expostas na Fenearte, que acontece de 5 a 16 de julho, na cidade de Olinda (PE).


Com apoio do Governo do Estado, o estande do Amapá na 23ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que começa na quarta-feira, 5, em Olinda/PE, contará com 1.802 peças em madeira, argila, sementes, fio e fibra, miçangas e materiais de reutilização. Os produtos embarcaram para o nordeste na quarta-feira, 28, no caminhão-baú do Programa do Artesanato Brasileiro(PAB/AP).

Os itens de origem tucuju serão comercializados por sete artesãos selecionados por edital lançado pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete). O Governo do Amapá garantiu os recursos para o transporte das peças, avaliadas em R$ 300 mil, hospedagem dos artesãos e outros itens que serão utilizados pelos profissionais na Fenearte, que se estende até 16 de julho e é considerada a maior feira do segmento da América Latina.

Os artesãos Ezequiele Moraes, Sandra Alfaia, Celso Sales, Etevaldo Nunes, Eunice Rocha, Ynandayara dos Santos e Wagne Ribeiro vão representar o Amapá no evento. Ezequiele é de Mazagão Velho, na região Sul do estado, e não esconde o otimismo em fechar bons negócios e vender toda a sua produção.

A jovem confeccionou vasos, urnas, jarros, pratos de parede, luminárias entre outros artigos decorativos e utilitários. A maioria das peças tem identidade das culturas Maracá e Cunani.

“É a primeira vez que vou estar na Fenearte e estou na expectativa de obter boas vendas e fechar negócio com a encomenda de peças. E o apoio do Governo do Estado e do Sebrae são importantes para a gente mostrar nossa cultura, nossa arte e o nosso artesanato ao Brasil e ao mundo”, disse a artesã.

O gestor da Sete, Ezequias Costa, enfatiza que o incentivo à economia criativa faz parte da política de Governo do Estado.

“Nossos artesãos seguem para mais uma Fenearte com a certeza de que a gestão deu todo suporte para que possam expor e comercializar seus produtos”, avaliou Costa.

Em 2022, os artesãos amapaenses comercializaram mais de R$ 120 mil em peças na feira.

Parceria

A participação dos artesãos na Fenearte 2023 conta com o apoio do Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresa (Sebrae), através do custeio das despesas com deslocamento de parte dos artesãos que estarão participando da feira. O Sebrae também fez parte da comissão especial responsável pela seleção dos artesãos.

Produtores recebem capacitação de compostagem e irrigação em assentamentos no Amapá

A iniciativa contribui para solucionar e/ou minimizar a falta d’água e com isso garantir uma produção melhor


O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) e o Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) realizaram nove Oficinas de Adubação e Irrigação – Teoria e Prática. A atividade faz parte do Projeto Produzir Brasil para capacitar 394 produtores rurais nos assentamentos Santo Antônio da Pedreira; Bom Jesus; Governador Janary; Cedro; Nova Vida; Perimetral Norte; Matão do Piaçaca; Irineu e Felipe; e Ferreirinha; nos municípios de Macapá, Tartarugalzinho, Pedra Branca do Amapari, Santana, Calçoene, e Ferreira Gomes.

Sebrae

De acordo com o gestor do Projeto Produzir Brasil, Erick Dias, o Sebrae e o Rurap finalizam mais uma ação do projeto, em nove assentamentos, para atender a deficiência que se apresenta em todos os assentamentos onde o Produzir Brasil atua, e têm a mesma dificuldades de acessar adubo orgânico e inorgânico.

“Com o treinamento, os produtores trabalham a prática de compostagem, têm acesso à metodologias que podem utilizar na própria propriedade, com insumos para produzir o próprio adubo e irrigação também; pois 90% deles não têm sistema de irrigação própria, não sabem o que é molhação de planta e nem processo de irrigação sistematizado. Então a gente atende para reduzir essas deficiências dentro das propriedades agrícolas”, destaca o gestor Erick Dias.

Rurap

O engenheiro agrícola e analista de movimento rural do Rurap, Omar Pimentel, informa que ministra um treinamento sobre noções básicas de irrigação, e ressalta que a capacitação qualifica sobre as noções básicas de irrigação, os tipos de sistemas que o agricultor familiar pode utilizar na propriedade, em nível da localidade para a realidade do estado do Amapá, e também a questão do manejo da irrigação, quanto irrigar, quando irrigar, quando se acha que a planta está necessitando, quando se acha que já está de acordo com a necessidade dela.

“Temos produtores de frutíferas e horticulturas que no período de déficit hídrico, principalmente em meados de agosto até meados de dezembro sofre muito com o estresse hídrico, com falta d’água, então esse conhecimento para eles, é no sentido de amenizar, minimizar esses riscos e com isso garantir uma produção melhor”, disse o engenheiro Omar Pimentel.

Produtor

O presidente da Associação dos Moradores Agricultores e Piscicultores do Assentamento Governador Janari (Amap), Ozias Tavares Castro, informa que está a aproximadamente 32km do Município de Tartarugalzinho, e destaca a importância de fazer parte de um curso de adubação e irrigação ofertado pelo Sebrae referente ao Projeto Produzir Brasil.

“O curso vem contribuir de forma significativa para o desenvolvimento das nossas atividades agrícolas, tendo em vista que nessa época do ano é o período do verão, então o solo fica bastante seco e esse curso vem otimizar nossos conhecimentos para que possamos ter uma melhor produção da nossa cultura, que trabalhamos aqui no nosso assentamento e venho agradecer a parceria do Sebrae juntamente com Rurap que estão ministrando”, finaliza o produtor Oziclei Tavares.

As capacitações aos produtores rurais são coordenadas pela gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Agronegócio e Indústria do Sebrae no Amapá (UAC-Agrin), Larissa Queiroz; e pelo gestor do Projeto Produzir Brasil, Erick Dias, em parceria com o Rurap, por meio dos instrutores Omar Pimentel e Mário Vitorino.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Governo do Amapá envia 1,3 mil caixas d’água para famílias atingidas pela salinização no Bailique


O Governo do Amapá levará 1,3 mil caixas d’água para viabilizar a captação de água pluvial nas residências das comunidades que vivem no arquipélago do Bailique, e que são afetadas pela salinização dos rios. A balsa parte em direção a Vila Progresso no domingo, 11, para início da operação de distribuição dos reservatórios e treinamento dos moradores.

Esta é a segunda fase da Operação Bailique, coordenada pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), responsável pela aquisição dos reservatórios e cadastramento socioeconômico dos contemplados. Na primeira etapa, que ocorreu em 2022, foram entregues 700 caixas d’água.

Toda a operação conta o apoio do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap) para o deslocamento das caixas d’água.

De acordo com o diretor-presidente da Caesa, Jorge Amanajás, a estratégia de captar água da chuva é uma das soluções de curto prazo empregadas enquanto tecnologias estão sendo testadas para solucionar de forma ampla a questão da captação, tratamento e distribuição de água em volumes industriais na região.

“Os fenômenos da salinização dos rios e das terras caídas corromperam os sistemas de água da Caesa que atendiam a população do Bailique. Logo, esse projeto aliado às condições climáticas do local, trará mais qualidade de vida para essas famílias”, explica Amanajás.

A entrega dos reservatórios acontecerá por meio de balsa que visitará as comunidades já cadastradas. O cadastramento socioeconômico continuará sendo feito pela Caesa durante o mês de junho.

Foto: Rômulo Verçosa/Caesa



Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM

 

 

Reconhecimento nacional: cantora Oneide Bastos vence 7ª Prêmio Profissionais da Música em duas categorias

Por Elton Tavares do  https://www.blogderocha.com.br


Durante a cerimônia do 7ª Prêmio Profissionais da Música (PPM), ocorrida no Museu da República, em Brasília (DF), a cantora Oneide Bastos recebeu, na noite de sábado (3), os prêmios de melhor artista e melhor cantora do norte. Foi a coroação da brilhante carreira de mais de 50 anos de trajetória artística, da intérprete paraense radicada no Amapá há cinco décadas. E mais um reconhecimento da musicalidade amapaense em âmbito nacional.

Sobre o Prêmio

O PPM foi idealizado com o objetivo de expor e reconhecer a contribuição de todos os profissionais que colaboram para o desenvolvimento deste setor econômico. Vários artistas de renome nacional disputaram as premiações em diversas categorias desta edição por meio de votos na internet e de jurados especializados. O prêmio é uma janela para o Amapá, que mostrou mais uma vez ao Brasil que tem grandes talentos e produção de qualidade.

O PPM teve como tema “Viva a Cultura Popular”. Foram nada menos que 176 categorias do Prêmio Profissionais da Música. Para dar conta de todo esse universo, a premiação ocorreu em duas noites, na sexta (2) e sábado (3).

Eu (Elton Tavares, na direita), Oneide Bastos e o professor de Literatura da Unifap, Yurgel Caldas (esquerda), em 2022
Eu (Elton Tavares, na direita), Oneide Bastos e o professor de Literatura da Unifap, Yurgel Caldas (esquerda), em 2022

Sobre Oneide Bastos

Oneide Bastos é conhecida como a Rainha da música da Amazônia, por defender essa temática regional. Sua voz linda e forte canta há tempos a cultura dos interiores do Norte do Brasil, com toda a identidade, a ancestralidade e a tradição popular nortista com força e ternura ao mesmo tempo. Ela é uma referência para várias gerações de artistas amazônicos.

Ela também é a matriarca de uma família de artistas que atuam em diversos segmentos da cultura popular como: carnaval, quadra junina, música, dança e outros.

As vitórias na sétima edição do PPM abrilhantam a história fantástica da Rainha da Música Amazônica. Pelos prêmios recebidos e pelo conjunto de sua obra, nossos parabéns e gratidão à Oneide Bastos.

Elton Tavares

HU-Unifap abre leitos pediátricos e recebe primeiras crianças


O Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (HU-Unifap), vinculado à Rede Ebserh, disponibilizou, nesta quarta-feira, 31 de maio, 20 leitos para reforçar o atendimento à crise sanitária gerada pelo crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças no estado. As primeiras crianças foram recebidas pela equipe multidisciplinar do hospital, passaram por triagem e já estão acolhidas em leitos de enfermaria pediátrica. São cinco bebês com idade entre dois meses e dois anos.

“Hoje fizemos a abertura oficial da enfermaria pediátrica do HU-Unifap e recebemos nossos cinco primeiros pacientes. As crianças foram muito bem acolhidas, já estão recebendo todos os cuidados da nossa equipe e amanhã receberemos mais pacientes. Quarta da semana que vem temos a previsão de abrir os leitos de UTI pediátrica com uma nova equipe da Ebserh, vinda de Minas Gerais, para dar suporte à nossa ação”, explicou Aljerry Rêgo, superintendente do hospital.

Os leitos de enfermaria pediátricos abertos são resultado do trabalho em rede dos hospitais universitários federais da Rede Ebserh, que contou com o envio de voluntários, equipamentos, medicamentos e insumos como oxigênio. O esforço profissional foi dividido em equipes que alternarão sua atuação em Macapá. Os primeiros voluntários são do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA). Na segunda-feira, 29, a primeira equipe já totalizava 23 profissionais, incluindo duas pessoas do Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR).

Esses profissionais ficarão no Amapá por até 20 dias e outros voluntários devem chegar nas próximas semanas para reforçar a atuação. São médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, residentes médicos, residentes em enfermagem e residentes em fisioterapia. Todos eles foram recrutados a partir do edital de voluntários publicado pela Ebserh.

“Este é um esforço de mais de 200 trabalhadores e trabalhadoras da Ebserh. Não estamos medindo esforços para que a defesa da vida seja prioridade no Amapá e a abertura destes espaços no HU-Unifap é fruto desse compromisso”, destacou o presidente da estatal, Arthur Chioro. A ação tem ainda a participação do Ministério da Saúde, Marinha do Brasil e Secretaria de Saúde do estado.

Solidariedade

Chefe da divisão de Gestão do Cuidado do hospital da Universidade Federal do Maranhão, Tereza Raquel Gomes Alencar chegou a Macapá em 22 de maio para apoiar o HU-Unifap na montagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria pediátrica. Ela destacou a importância da Rede Ebserh neste momento de crise sanitária. “Fomos deslocados para o Amapá com o objetivo de fornecer material, medicamentos, estrutura e equipamentos à equipe do HU-Unifap. Nosso trabalho em rede mobiliza profissionais para ajudar em momentos de emergência como esse. Reunimos uma equipe com experiência em pediatria, UTI pediátrica e estruturação de serviços, o que facilita uma rápida e pronta resposta para o trabalho do HU-Unifap”.

Sobre a Rede Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-norte/hu-unifap/comunicacao/ultimas-noticias/hu-unifap-abre-leitos-pediatricos-e-recebe-primeiras-criancas

O petróleo roxo da Amazônia


Por João Capiberibe – Ex-governador do Amapá. Ex-senador da república. Empreendedor de bioeconomia 

O açaí já foi quase veneno! Sim, cresci ouvindo falar que comer manga e tomar açaí era morte certa. Ingerir bebida alcoólica depois de tomar açaí, nem pensar!

E tem mais: o açaí causava, (ou ainda causa?) acidez e má digestão e também deixava, (ou ainda deixa?) a boca roxa. Pense numa desqualificação sistemática! Ai daquele que saísse em defesa do açaí! Quem ousasse seria execrado como atrasado, contra o progresso.

Naqueles anos pretéritos o vinho de açaí, hoje chamado de polpa, amassado a mão, tornou-se popular na periferia de Macapá, porém, por ser comida de pobre, enfrentou forte resistência pra entrar na classe média, que por puro preconceito, disseminou todo tipo de fake news para evitar seu consumo. Mas não teve jeito, ao que pese o preconceito, o açaí venceu! Tornou-se global, quem diria!

Ignorando o açaí e outras tantas espécies da nossa biodiversidade, danaram-se a introduzir coisas estranhas em nosso meio ambiente, fazendo do Amapá um cemitério de experiências econômicas fracassadas.

No cerrado, plantaram milhares de hectares de  pinus, gemelina e acacia mangium, deu errado. Também no cerrado, cubriram uma extensa área com dendê, o que aconteceu? Nada! Deu errado.

A última iniciativa “redentora”, cantada em prosa e verso por nossa elite política – diga-se de passagem, craque em inventar soluções milagrosas – consistia em queimar nossa floresta pra fazer carvão pra produzir ferro gusa. Uma insanidade que só não foi adiante graças a consciência ambiental do povo do Amapá, que com muita luta, impediu a loucura.

O açaí faz a roda da fortuna girar, já ultrapassou a participação da pecuária na economia da região. O petróleo roxo da Amazônia movimenta hoje mais de dois bilhões de dólares por ano, e pasmem, no mercado global vai além dos vinte bilhões, ou seja, lá fora eles abocanham 90% da riqueza produzida pelo açaí.

Como se explica essa diferença abissal? Simples, seguimos o velho modelo colonial exportador de matéria prima barata, mandamos polpa de açaí (commodities), lá eles transformam em produto final e vendem seus derivados pelos olhos da cara para o mundo todo, inclusive aqui pra nós na Amazônia. Isto é de fácil comprovação, entre no google e digite Açaí 600, depois me conte o resultado.

Capi palestrando no evento Startup Day, do Sebrae

Senador Randolfe Rodrigues anuncia desfiliação do partido REDE Sustentabilidade

Veja nota do senador aos filiados da REDE

Randolfe

*NOTA*

Companheiros e companheiras da REDE SUSTENTABILIDADE:

Nos últimos anos, o povo brasileiro enfrentou a sua quadra mais dramática. A Democracia, há muito conquistada, esteve sob real ameaça.

Neste período, nas ruas, nas instituições e em especial no Parlamento, o nosso partido esteve ao lado dos brasileiros lutando contra o fascismo, e cumpriu um papel histórico com amor, coragem e dedicação. Me honrará para sempre ter sido parte desta jornada épica.

Agradeço o companheirismo e o convívio deste período, em especial levo para toda a vida exemplos de lealdade ao povo, como o da companheira Heloísa Helena, que ontem, hoje e sempre me inspirará.

Minhas palavras trazem, sobretudo, gratidão. Tenho a certeza que continuaremos juntos, nas lutas por democracia, justiça e na construção de uma sociedade livre da fome e da opressão.

Dito isso peço, em caráter irrevogável, a minha desfiliação da REDE SUSTENTABILIDADE.

*Randolfe Rodrigues*
_SENADOR DA REPÚBLICA PELO AMAPÁ_

Nota do senador Davi Alcolumbre sobre decisão do Ibama em negar licença para pesquisa de petróleo no mar da costa do Amapá

*Nota*

A decisão do Ibama em negar a licença para que a Petrobras realize a pesquisa exploratória de Petróleo na margem equatorial do Amapá é um desrespeito ao povo amapaense. Vamos lutar unidos, amparados por critérios técnicos, legais, razoáveis e proporcionais, em conjunto com o governo federal, bancadas federal e estadual, governo do estado, entidades e sociedade civil para reverter essa decisão equivocada e injusta. O Amapá lutará e não lutaremos sozinhos.

*Davi Alcolumbre*
*Senador do Amapá*

Patrícia Bastos relançará disco ‘Pólvora e Fogo’ no Bar do Vila, neste sábado (13)

O Disco ‘Pólvora e Fogo’, gravado por Patrícia Bastos em 2002, será relançado neste sábado (13) em um show no Bar do Villa (Av. Mendonça Furtado – Centro), a partir das 20h. O show terá participação especial de Oneide Bastos, e dos músicos Joãozinho Gomes e Enrico Di Micelli.

 

Pólvora e Fogo foi o álbum de estreia da cantora amapaense Patrícia Bastos, lançado em 2002. O trabalho reúne composições de diversos artistas amapaenses, com uma pegada pop-romântica. O disco foi remasterizado e já está nas plataformas digitais, no link: https://tratore.ffm.to/polvoraefogo


Patrícia Bastos está fazendo história na sua carreira musical, reconhecida internacionalmente. Ganhou prêmios, foi reconhecida como melhor cantora no Prêmio da Música Brasileira, foi indicada ao Grammy Latino, se apresentou em outros países, fez grandes parcerias musicais.

E para selar o sucesso, Patrícia regravou a música ‘Jeito Tucuju’, em versão especial com Caetano Veloso. A música de Val Milhomem e Joãozinho Gomes é o hino cultural do Amapá.

Em Pólvora e fogo são 11 faixas reunindo composição e parcerias de diversos artistas como: Zé Miguel, Osmar Júnior, Enrico Di Micelli, Val Milhomem, Finéias Nelute, Cléverson Baia, Hernani Vitor, João Batera, Aldo Gatinho e Michel. O álbum conta ainda com um feat com o cantor Landau, na música Até Mais, que foi sucesso em rádios pelo Brasil.

Raizes da Amazônia: Com molhos e licores diferenciados, indústria se firma no mercado

Molho de pimenta com açaí, com bacaba, cupuaçu, são alguns dos produtos que a pequena indústria “Raizes da Amazônia” coloca no mercado. Além de licores de frutas amazônicas, gengibirra (bebida tradicional e cultural do Amapá) e cachaça de Jambu.


A empresa é do professor Josivan Bracho, que largou seu cargo público para cuidar da indústria de produtos amazônicos. E novos produtos estão vindo.

A empresa está certificada no programa “Selo Amapá”, e em breve se certifica para exportação.

Os produtos “Raizes da Amazônia” já estão em vários pontos de venda no Amapá e busca mais pontos. Veja quais:

*MACAPÁ*

*Supermercados Fortaleza  *Casa do Artesão

*Frigo Cardoso (Perpétuo Socorro)

*LARANJAL DO JARI*

*Supermercado Zanotto

*Mercantil Ramalho

*Panificadora Central

*OIAPOQUE*

*Chácara do Rona

*Chalets Paradis

*Açougue do Ocy

Também já estão sendo servidos como pimenta de mesa em restaurantes como a “Amazonas Peixaria”.

 

Eu provei na “Amazonas Peixaria” a “pirapitinga na brasa” com o molho de pimenta de açaí. É a combinação perfeita.

Também já provei o molho de pimenta com bacaba e o licor de Açaí. Sensacionais.

Telefone da “Raizes da Amazônia”, para negócios em pontos de venda ou para servir em bares em restaurantes  (96) 98145 4163.

Instagram @raizes_da_amazonia

Presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre, participa da Missão Internacional OTC nos EUA

Presidente Josiel Alcolumbre defende na OTC, a importância da exploração sustentável de petróleo localizada na Costa Oceânica do Amapá


Considerada a principal feira mundial de petróleo, gás e serviços derivados do setor, a OTC (Offshore Techonology Conference) acontece na Cidade de Houston/ Texas – USA, no período de 1 a 5 de maio de 2023. O Sebrae defende a atividade na margem Equatorial do Amapá para impulsionar o desenvolvimento do estado e do Brasil.

O presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Amapá (CDE), Josiel Alcolumbre, que também é Suplente do Senador Davi Alcolumbre, tem repetido que o Amapá passa por um momento único. “Devemos aproveitar essa oportunidade, nesse sentido estou nesta missão, trabalhando para o desenvolvimento e geração de novos empregos no estado, implementando ações estratégicas para um melhor posicionamento no mercado de Petróleo e Gás pelos pequenos negócios”, disse o presidente do CDE/Sebrae/AP, Josiel Alcolumbre.

Em comitiva do Brasil à OTC em Houston/ Texas – USA, o presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre, participou do evento de integração com autoridades diplomáticas do país, promovido pela FGV Energia; Abertura do Pavilhão Brasil; e Painel Brasil na OTC 2023 – Fortalecendo as atividades offshore no país.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Casas da Gente: Davi entrega 61 casas populares em Pedra Branca do Amapari

Senador garantiu os recursos para a construção do complexo habitacional

O senador Davi Alcolumbre (AP) participou, nesta segunda-feira (1º), da entrega de mais de 60 moradias populares a famílias carentes no município de Pedra Branca do Amapari, região central do Amapá. A entrega faz parte de um projeto inédito sobre habitação, o “Casas Da Gente”, articulado e idealizado pelo parlamentar, em parceria com as prefeituras de outros seis municípios amapaenses: Amapá, Cutias, Itaubal, Pracuuba, Mazagão e Calçoene.

A primeira cidade a ser contemplada foi Pedra Branca do Amapari e, ao longo do ano, novas casas serão entregues às regiões selecionadas. Davi Alcolumbre foi o responsável por articular a liberação de R$ 10 milhões para a construção do complexo habitacional. Em Pedra Branca, a entrega ocorreu no mesmo dia do aniversário de 31 anos da cidade e contou com a participação da prefeita Beth Pelaes, governador do Amapá, Clecio Luis, presidente da Assembleia Legislativa, Alinny Serrão e de outras lideranças políticas do estado.

“Para mim, é mais do que uma alegria, é um orgulho participar de uma entrega tão significativa como essa, que impacta a vida de tantos pais e mães de família. O que todo mundo quer nesta vida é ter saúde e um canto para morar com seus filhos, seus familiares e, hoje, nós estamos entregando não somente casas, mas a realização de sonhos de dezenas de amapaenses que tanto desejaram este momento”, frisou o senador Davi.
Uma das 61 beneficiadas pelo projeto, Ruth Sìlva , mãe solo, que residia anteriormente em área de ressaca falou da emoção em receber a casa própria: “ Morar com dignidade sempre foi um sonho, hoje receber essa casa está sendo a maior alegria da minha vida e isso graças ao senador Davi”.

A seleção das famílias que receberão o benefício é feita pela Secretaria de Ação Social de cada um dos sete municípios do “Casas da Gente”. As moradias contam com um padrão de construção: três quartos, um banheiro, uma sala, uma cozinha, uma área de serviço e acessibilidade. Além disso, a área externa é toda pavimentada e com iluminação de led. “É um momento muito emocionante para mim, não só como amapaense, mas como homem público porque , desde que assumi meu mandato parlamentar, meu compromisso nunca foi outro senão ajudar as famílias, os que mais precisam e sempre honrar meu estado”, destacou o senador.

Assessoria de Imprensa
Senador Davi Alcolumbre

Um dia marcante para a música e cultura do Amapá: “Jeito Tucuju” gravada por Patricia Bastos e Caetano Veloso

Um dia marcante para a música e cultura do Amapá. A cantora Patrícia Bastos e a lenda Caetano Veloso, gravando o clip da canção “Jeito Tucuju”, no estúdio de Caetano no Rio de Janeiro, neste sábado de abril. Ficou uma obra prima.
Com produção sempre impecável de Paula Lavigne e acompanhamento do maestro e arranjador Dante Ozetti, , dos compositores desse hino cultural do Amapá, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, do senador Randolfe Rodrigues, que articulou esse grande momento, da secretária de Cultura do estado, Clicia di Miceli, e do compositor Enrico di Miceli.
Viva Jeito Tucuju!
Viva a música do Amapá!
Viva Caetano !
Viva Patricia Bastos!

O petróleo do Amapá e a Iniciativa Yasuní-ITT

 


O petróleo do Amapá e a Iniciativa Yasuní-ITT

* Marco Antônio Chagas. Professor-Doutor em Gestão Ambiental.

A região de águas ultraprofundas (áreas com lâmina d’água, em geral, acima de 1.500 metros) da Margem Equatorial Brasileira, região que vai desde o estado do Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte, apresenta alta probabilidade de ocorrência de petróleo e gás. A região mantém similaridades de estrutura geológica com asáreas produtoras na Costa Oeste Africana e nas Guianas, incluindo a Venezuela. Essa ocorrência é conhecida desde à década de 70/80, mas as pesquisas indicaram baixa viabilidade econômica, a considerar o estágio tecnológico da época. Algumas tentativas de perfuração de poços de pesquisa acabaram em insucessos, inclusive com registro de acidentes que passaram despercebidos ou ocultos.

As pesquisas têm por objetivo obter dados mesuráveis (quanto tem?) e da qualidade (qual o tipo?) do óleo e gás dessas ocorrências. Essas pesquisas se dão pela perfuração de poços nos blocos exploratórios (poços manga, maracujá e tambaqui, como a empresa francesa Total batizou por ocasião dos estudos de impacto ambiental (EIA). Os dados da mensuração e da qualificação resultarão na declaração de comercialidade ou não da produção de petróleo e gás na costa do Amapá.

Entretanto, a considerar o alto bônus pago no leilão da ANP, os dados de pesquisa que não são publicados por questões estratégicas e os ajustes políticos de governo colocando a Petrobrás a frente do processo de licenciamento ambiental e da pesquisa, tudo isso aponta para a existência de uma nova bacia petrolífera na Margem Equatorial Brasileira, com a principal área produtora os blocos situados nas águas oceânicas do Amapá.

A Iniciativa Yasuní-ITT surgiu em 2007, quando o presidente equatoriano Rafael Correa anunciou, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o compromisso do país em renunciar aexploração de 850 milhões de barris de petróleo existente dentro do Parque Nacional de Yasuní e na área de influência da Reserva Étnica Waorani. Como compensação, Rafael Correa convocou os países ricos a formarem um fundo compensatório pela não exploração, justificado pela não emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), pela preservação da biodiversidade e proteção aos direitos de povos indígenas.

Não é intenção discorrer sobre a Iniciativa Yasuní-ITT e sim pontuar algumas reflexões para o debate. A primeira delas são as lições aprendidas da Iniciativa do Equador, que considero oportunas para o Amapá. A segunda é uma movimentação geopolítica em defesa de uma Iniciativa Amazônica pelo Clima envolvendo os países detentores de floresta tropical e que possuem reservas de petróleo e gás em seus territórios. A terceira é ampliar e qualificar a discussão sobre a exploração com sustentabilidade para se antecipar a “maldição do petróleo”.

Não são questões isoladas e sim articuladas em favor de uma nova diplomacia regional/local pelo clima, questão pactuada pelas grandes corporações do petróleo na COP 21. Penso que a Iniciativa Yasuní-ITT do Amapá deve levar em consideração o princípio da escassez e da sustentabilidade. No âmbito federal o maior desafio será negociar uma repartição justa dos benefícios para além dos atuais royalties, incluindo a taxação do lucro. Tem que mudar as regras compensatórias para que o Amapá não se torne mais uma vez um território de sacrifício.

O setor do petróleo é um dos mais poderosos do mundo. As operações em plataformas offshore são altamente especializadas e automatizadas. Percebam o significado disso na reprodução do que está escrito nos estudos ambientais: “A divulgação e implantação da atividade de produção poderão causar o impacto negativo (grifo nosso) de geração de expectativas e preocupações na população que extrapolam a realidade da atividade prevista”.

Evidente que existe uma necessária desconstrução política dessa afirmação, senão a atividade não vale a pena. É melhor deixar o recurso natural no fundo oceânico e não correr osriscos que nos cercam. Pode até beneficiar meia dúzia de empresários e eleger políticos querequequé. Em todo caso recomendo a realização de estudos sobre a cadeia produtiva de petróleo e gás e os detalhamentos dos segmentos de serviços diretos e indiretos aplicados a produção na costa do Amapá”. Esse estudo não é antecipar expectativas. É fundamentalmente dar uma oportunidade ao setor, não para comprovar a sustentabilidade dos seus negócios, mas sim a sustentabilidade do Amapá.

O belo discurso da secretária de Cultura à comitiva da França, sobre a complexidade e riqueza das relações e povos da fronteira

Estamos na Amazônia, essa vasta região que é a um só tempo, tão única por sua magnitude em biodiversidade e tamanho, quanto múltipla por suas abundantes expressões e variações culturais. As identidades cabocla, crioula e ribeirinha, assim como todas as influências histórico-culturais, desde a ameríndia, a do europeu e a afro-descendente, demonstram de maneira clara a complexidade de uma região que guarda em si a riqueza de muitas amazônias.

Hoje, o Amapá e a Guiana Francesa se encontram neste evento que remarca a contínua aproximação, sempre buscando o fortalecimento dos laços de cooperação entre esses dois territórios.

Na nossa história mais recente, Brasil e França, Amapá e Guiana Francesa, Oiapoque e Saint Georges, a partir desse desejo comum pela integração, ergueram no meio da nossa floresta, a Ponte Binacional que vemos como potencial instrumento de materialização dos sonhos de integração, de intercâmbios, de trocas e de cuidados, não apenas como vizinhos que se aproximam, mas como parentes que se reconhecem por meio do DNA histórico, do DNA das geografias e do DNA das nossas culturas.

Nosso desejo é que essa ferramenta que une as duas margens, se transforme no grande corredor das artes da região das Guianas. Que por ela atravesse os saberes das culturas tradicionais, a criatividade e todas as linguagens das artes contemporâneas, nesse grande Portal de conexões chamado Rio Oiapoque

Que a cultura indígena, bushnengué, crioula e artistas da Guiana Francesa, de forma rotineira e naturalizada, encontre com os fazedores de cultura das nossas tradições que também é indígena, quilombola e ribeirinha, e servem de base referencial aos nossos artistas amapaenses.

Toda essa riqueza dos bens culturais produzidos pelos trabalhadores da cultura, tanto na Guiana quanto no Amapá, deve ser foco de nossas políticas no intuito de atrair os diversos segmentos produtivos nesse âmbito, os quais são atravessados pelo Turismo, pelo Comércio Exterior, pela Ciência, pela Tecnologia e pela Inovação, por exemplo, fundamentais para o desenvolvimento social e econômico.

A cultura amapaense e a cultura franco-guiananense são irmanadas pelo Rio Oiapoque, patrimônio simbólico e histórico compartilhado entre Brasil e França. Esse rio é nosso ponto de contato e nele nos faz criar uma cultura própria – A cultura de fronteira. Somos povo de uma cultura transfronteiriça!

E que tudo isso seja farol e norteie as nossa relações.

Localização estratégica do Porto de Santana atrai investidores para importação de produtos pelo Amapá

Governador em exercício, Teles Júnior, recebeu visita de empresários do segmento do aço nesta quinta-feira, 13.


A posição geográfica privilegiada e os incentivos fiscais proporcionados no Amapá seguem atraindo empresas interessadas em utilizar o Porto de Santana para promover negócios. Nesta quinta-feira, 13, o governador em exercício, Teles Júnior, recebeu no Palácio do Setentrião um grupo de empresários do ramo de aço que quer investir na importação de produtos pelo estado.

“Seguindo orientação do governador Clécio, dialogamos com investidores para viabilizar operações que possam incrementar a nossa economia. Neste caso, se importa para o Amapá, desembaraça essa mercadoria e distribui através da logística reversa para o restante do Brasil. O Amapá tem uma potencialidade de importar até 7% da demanda total do país de importação de aço”, apontou o governador em exercício.

Oportunidade para o desenvolvimento econômico do estado e do Município de Santana, o projeto que planeja consolidar a operação no Amapá utiliza contêineres para o transporte dos produtos.

Atualmente, os investimentos acontecem principalmente pelo Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. A mudança para o Porto de Santana prevê redução do tempo de espera para entrega dos produtos.

“São investidores que querem trazer negócios com investimentos altos para o Amapá. O que foi sinalizado aqui é que estamos com o mesmo objetivo: de desenvolver o estado, os municípios e gerar oportunidades de emprego e renda para a nossa população”, disse o prefeito de Santana, Bala Rocha.

No encontro, os gestores conversaram sobre formas de o Estado contribuir com a operação e tornar mais atrativa a manutenção da prática no estado. Também participaram da agenda o secretário de Governo, Rodolfo Vale, e representantes da Agência Amapá e da Receita Estadual.

Ana Euler, da Embrapa do Amapá, será a nova diretora-executiva de Negócios da Embrapa Nacional


A pesquisadora Ana Euler da Embrapa Amapá será a nova diretora-executiva de negócios da Embrapa Nacional. Convidada para o cargo no contexto de valorização do protagonismo feminino no governo federal. Dos cinco membros da nova diretoria, serão três mulheres e dois homens.
Pela primeira vez, essa importante empresa pública de pesquisa, será presidida por uma mulher: Silvia Maria, que foi chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária.

Ana Euler é de Niterói, Rio de Janeiro. Radicada na Amazônia há 20 anos. Acabou de chegar na França, onde desenvolveu um projeto pelo Programa Cientista-Visitante da Embrapa, em cooperação com o L’Institut de recherche pour le développement (IRD), e o Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (Cirad).

Engenheira Florestal pela Universidad Federal Rural do Rio de Janeiro. Mestre e Doutora em Ciências Ambientais e Florestais (Yokohama National University, Japão) e pesquisadora nas áreas de  manejo florestal comunitário, governança e desenvolvimento territorial, cadeias de valor da sociobiodiversidade, serviços ecossistêmicos e políticas públicas. Atua também em temas como comunicação, gênero e juventude.

A diretoria da Embrapa Nacional ficou composta assim:

Presidência: Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá (foi chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária). será a primeira mulher a presidir a empresa.
Diretoria-executiva de Pesquisa e Inovação: Clenio Nailto Pillon.
Diretoria-executiva de Governança e Gestão: Alderi Emídio de Araújo (chefe-geral da Embrapa Algodão, da Paraíba).
Diretoria-executiva de Pessoas, Serviços e Finanças: Selma Lúcia Lira Beltrão .
Diretoria-executiva de Negócios: Ana Margarida Castro Euler