Do G1 Amapá
Uma decisão da Justiça do Amapá concedeu ao travesti Carlos Marques Freire, de 27 anos, o direito de alterar o primeiro nome na certidão de nascimento. Desde a quarta-feira (20), Thabhatha Marques Freire está autorizada a oficializar o nome social. A sentença foi dada pelo juiz Ernesto Colares, da 3ª Vara Cível da Comarca de Macapá.
“Eu entrava em qualquer órgão estadual ou municipal e nos tratavam como homem. Só que agora é totalmente diferente porque eu tenho uma sentença na mão e posso bater e dizer: agora me sinto uma mulher”, comemorou.
Thabhatha trabalha como cabeleireira e disse em entrevista à Rede Amazônica no Amapá que se veste como mulher desde a adolescência. Ela contou que em vários momentos foi vítima de preconceito por causa do nome masculino.