Press Trip Lençóis Maranhenses e São Luiz. Parte I

 *Marileia Maciel

Um grupo de nove jornalistas aceitou o desafio e foi conhecer Maranhão no inverno, e descobrir as belezas e atrações do nordeste brasileiro nesta época, pouco prestigiada por turistas, e saímos de lá com as melhores indicações. Representando o blog amapaense Repiquete no Meio do Mundo, a convite de Alcilene Cavalcante, fui a única do norte do Brasil a participar deste do Press Trip muito bem organizado por empresas agenciadoras de turismo.      

No Centro Histórico

Maranhão, no inverno ou verão, sempre uma alternativa para quem quer conhecer São Luis, ou se embrenhar nas aventuras das dunas, rios e trilhas ecológicas

 

O inverno no estado do Maranhão guarda para os turistas muitas surpresas, entre os casarões do Centro Histórico, dunas dos pequenos e grandes Lençóis, rios de água preta e limpa, e as trilhas arenosas, onde a vegetação sobrevive à chuva e ao sol. Em quatro dias o visitante pode aproveitar um roteiro inesperado, e curtir o Maranhão fora da alta temporada, abrindo uma nova rota no período chuvoso. Gastronomia regional, pessoas, paisagem, pousadas, beleza, aventuras e relaxamento, podem ser aproveitadas tanto no verão quanto no inverno, e ser uma atraente opção de turismo, mais em conta e com mais tranquilidade em grupo, com família ou sozinho.

 

Centro Histórico de São Luis

Caminhar pelo Centro Histórico de São Luis, é como acordar em um livro ou filme antigo, e com o céu cinza do inverno, o passeio ganha uma aspecto mais atraente . Mesmo com os personagens atuais, é possível voltar no tempo ouvindo os relatos e entrando nos casarões e sobrados, cerca de 5 mil,  a maioria preservados ou em obras. Alguns atualmente são órgãos públicos, outros, foram adquiridos e transformados em agradáveis espaços históricos, mas que os compradores podem consentir uma visita nestes museus particulares.

 

Patrimônio

 

Transformado pela Unesco há 20 anos, em Patrimônio Cultural da Humanidade, o Centro Histórico é também conhecido como Cidade dos Azulejos, por ter muitas paredes dos imóveis do período colonial e imperial, revestidas por estes pedaços de história, marcas das ocupações francesas, holandesas e portuguesas, sendo que as peças de Lisboa predominam.  As ruas, calçadas com pedras de cantaria, que chegaram no Maranhão como lastros de navios portugueses, e a sombra das figueiras e mangueiras, favorecem os passeios pelo chamado Projeto Reviver, criado em 1987 para cuidar do patrimônio arquitetônico e revitalizar o Centro Histórico, localizado na Região da Praia Grande.

 

Mesmo com prédios em obras e fechados, o Centro é um balaio vivo da memória. A arquitetura portuguesa, permitiu prédios com sacadas, janelas que facilitam a ventilação, paredes largas e rebocadas com o lendário óleo de baleia. Um bom lugar e gostoso de ser apreciado, mesmo que de fora, é a Casa Frankie, propriedade do dinarmaquês Frankie, que há 15 anos comprou e restaurou o imóvel, de 1860, que no passado era um cabaré e hoje é uma pousada.  Assim como a maioria dos casarões, a Casa Frankie e a Pousada Lavínia, também outrora bordel, todos os ambientes são ventilados, devido a preservação das janelas e forros antigos, e têm um charme retrô, nos quartos, com camas de estilos clássicos, às salas, decorados com móveis de uma época glamorosa.

 

Tudo é história

 

Nas ruas do Centro também podemos ouvir as verdadeiras e bem humoradas histórias contadas por gerações. Os detalhes chamam a atenção pelo contexto histórico, como o curioso Beco da Bosta, uma ladeira estreita, calçada, que termina na água, que a falta de esgoto, no período colonial levava os escravos a passarem por lá com excrementos das casas dos senhorios. Entre as ricas estruturas arquitetônicas, muitas memórias, e assim como os antigos casarões habitados por imigrantes estrangeiros, o turista pode visitar no Centro Histórico a Igreja Nossa Senhora da Vitória, padroeira dos maranhenses, e o Palácio dos Leões, sede do Governo.

 

 

O antigo e o moderno

 

As ruas também têm particularidades interessantes, que juntam épocas diferentes, sem descaracterizar. A iluminação do Centro é com fiação aterrada, e os postes seguem modelo antigo, com luzes amarelas, que deixam as noites românticas, propícias para sentar um dos bares e restaurantes, ou em uma das esquinas cujas casas  desabaram, e por falta de informação arquitetônica para  serem restauradas, foram transformadas em praças para preservar o espaço.  A arquitetura se adapta, e antigos prédios, mesmo ganhando contornos modernos, como vidraçarias, não brigam com o tradicional. A insegurança generalizada no país, não atrapalha o passeio pela história, que pode ser feito com um pouco mais de tranquilidade,  as ruas são monitoradas 24 horas, e o policiamento, em viatura ou à cavalo, pode ser acionado pelos botões eletrônicos. O turista pode ainda entrar em uma das inúmeras lojas que vendem artesanato e voltar para casa com uma réplica de azulejo, ou artesanato regional.

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