Presidente da Comissão de Obras Quer Periciar Adutora Da CAESA

O deputado Ruy Smith, presidente da Comissão de Transporte e Obras Públicas da Assembléia Legislativa diz que elucidará a questão que envolve a corrosão dos tubos de uma adutora da CAESA, a qual o governo atual aponta como a principal causadora de falta de água na cidade de Macapá, alegando que a estrutura é feita em tubos de aço de má qualidade, assentados pelos governos anteriores, que “enferrujaram” em tempo recorde.

De um lado, o próprio governador Waldez e sua assessoria de comunicação têm propalado que o problema da falta generalizada de água na cidade tem origem na má qualidade dos materiais empregados em gestões anteriores; de outro lado, o deputado Camilo Capiberibe aponta a má gestão do governo atual e a instrumentalização política da CAESA como a principal fonte do sumiço do líquido das torneiras dos macapaenses.

Ruy Smith, que é engenheiro mecânico, argumentando que a ciência não admite sofismas, diz que encontrará as razões pelas quais houve o colapso da adutora, pivô do embate. Segundo o próprio, é difícil que os tubos da adutora tenham falhado por corrosão devido à má qualidade do aço empregado. É comum o uso de tubos de aço nas adutoras; esse material possui vantagens e desvantagens em relação aos demais, como ferro fundido, concreto e outros, e sua escolha depende dos dados técnicos e econômicos do projeto, mas não há qualquer base científica na alegação de que a adutora falhou simplesmente porque o aço era de má qualidade, argumenta o engenheiro.

Explicando que a corrosão da adutora pode ter sido causada por diversos fatores, se é que o problema realmente existe, Smith diz que só uma perícia técnica informará a real causa da corrosão. Pode ser corrosão que se propagou do interior para o exterior das paredes dos tubos, e isso pode ser ocasionado por conjugação de fenômenos, como corrosão com erosão, cavitação ou turbulência da água, e esses fenômenos são pouco influenciados pelos tipos de materiais comumente usados; se o contrário, pode ter havido falha ou ausência da proteção catódica, necessária em adutoras de aço, o que se verifica na análise dos anodos de sacrifício que são instalados e, ainda, se for esse o método de proteção contra a corrosão, pela presença ou não de corrente contínua nos padrões do projeto.De todo modo, apenas a perícia técnica dirá o que queremos saber, e tudo o mais é especulação; sequer sabemos se realmente há algum problema com a citada adutora, comenta o presidente da CTO.

Também integrante da diminuta bancada de oposição ao governo,o deputado  não vê incompatibilidade entre a posição política assumida e a tarefa que pretende cumprir. Vamos sempre exercitar a engenharia na Comissão de Transportes e Obras, como temos feito até então, mas obviamente com a postura de fiscais que somos. Nessa empreitada, para afastar qualquer dúvida da lisura da perícia, vamos convidar técnicos representantes do CREA, da Associação de engenheiros mecânicos, do Ministério Público Estadual e da Politec. Já que o atual governo diz não ter culpa no cartório, que ele busque fornecer ou facilitar o acesso a todos os elementos de análise, como projeto, dado técnicos, corpos de prova e apoio operacional da CAESA, finaliza Smith.

  • Alcilene, esse papo de adutora é coisa do governo Waldez, que nunca até hoje eu ví assumir responsabilidade por nada, nem mesmo quando a PF prendeu não sei quantos secretários de saúde, o governo teve a ombridade de prestar contas aos seus eleitores e aos cidadãos/contribuintes deste estado. Como pode ser adutora se, elas não passaram pela minha rua, eu moro na Ernestino Borges, muito próximo da cAesa do Laguinho, e falta água dia sim e dia também aqui em casa. Recentemente fomos uma comissão de pessoas da minha rua à Caesa tomar informações sobre a falta de água e lá nem ao menos mencionaram adutora. A explicação foi que falta dinheiro para investimento e que só existe uma pessoa capacitada para reparar os aparelhos com defeito e por isso demora qualquer ação. Enfim, esse Waldez não toma jeito nem vergonha na cara!!!

  • o negócio é que o povo já se acostumou e aceita tudo Ulisses! É impressionante!!! Tudo, nesse governo midiático é assim!
    Falta pouco, já esteve mais longe, vamos mudar, mas pelo amor de Deus que não seja para a cria do Sarney senão nós vamos nos fxdxr de novo e essa sacanagem não acaba nunca aqui!

  • Irresponsabilidade, falta de investimento, negligência de manutenção, sucateamento da CAESA, nomeações políticas,isenção do pagamento de consumo de água para protegidos e apaniguados. Passados mais de 7 anos do atual governo e continua a mesma lenga lenga para justificar sua inoperância em bem gerir as grandes questões e problemas do Estado do Amapá. Não bastasse o discurso rôto, batido e equivocado de que todos os males é tido como” DOS GOVERNOS ANTERIORES”, o governo atual sucateou serviços básicos e vitais para a população como saúde, fornecimento de água, além de outras áreas que já sabemos. Destroçou a CEA, deixando-a com dívida impagável e bem próximo da privatização; entregou a educação pública nas mãos de donos de escolas particulares. Tenta fazer dos concursos públicos seu carro-chefe para a geração de emprego, mesmo que isso tenha de comprometer a folha de pagamento de seu vice e deixá-lo engessado orçamentário e politicamente, pois o mesm assume o governo em abril de 2.010, e fará de tudo para limitá-lo no orçamento. O governo sabe que sua eleição para o senado não está garantida e tem adversários fortes e eleitoralmente densos. Dessa forma, o governo já relaxou na gerência do Estado, e seus inúmeros problemas vão sendo varridos para debaixo do tapete. Seu foco agora é sua eleição para o senado da república e culpará a todos pelos problemas não resolvidos em seus 7 anos de governo. O Drama da CAESA e as constantes faltas de água na cidade, são culpa ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE DO GOVERNO ATUAL, e não devem ser imputadas aos governos anteriores, seja Barcelos, seja Nova da Costa, seja Gilton Garcia, seja Capiberibe.

  • Bando de ladrões, o minimo que vocês deveriam dar ao povo sofrido do amapá,era água,pois estamos em frente ao maior rio do mundo.

  • Ao Deputado RUI SMITH
    Claro que o problema não esta no material utilizado. Se fosse problema no material o governo já teria contratado mil pericias técnicas para cientificamente demonstrar isso. Como não é recorre ao prestimoso desserviço da mídia alcoviteira, como alguém já definiu a mídia atrelada ao GEA, para propalar uma mentira deslavada como essa. Além do mais soa ridículo, o próprio Governador após sete anos de mandato e mais um da Professora Dalva tentar culpar a administração anterior pela falta de água. Isso no mínimo é reconhecer, implicitamente que não soube administrar a CAESA, pra não dizer, que deixou a coisa correr frouxo por lá, onde se sabe perpetraram os maiores descalabros, pra não dizer coisas piores.
    Talvez fosse mais importante, para a Comissão de Transporte e Obras, tentar entender porque o Amapá só aplicou 1,64% dos recursos destinados pelo PAC ao Estado. Tentar explicar por que o Amapá, mesmo sendo o único Estado que teve recursos alocados pelo PAC totalmente a fundo perdido não consegue tocar as obras. O Amapá foi tratado como indigente pelo Governo Federal, por não conseguir cumprir as exigências do PAC. Uma vergonha, mas que ao final seria, uma vergonha benéfica para as contas públicas do Estado. .A ação política da bancada, impediu que o Amapá fosse o único estado na não ver a cor da grana do PAC, o que seria um vexame nacional. Pela primeira vez a bancada, conseguiu algo de bom para o Estado. Para se ter uma idéia do que isso representa, todos os outros Estados entram com contra-parte de 10% e financiavam os outros 90%. No caso do Amapá, o Estado entra com 15% e a União com 85%, só que de graça, a fundo perdido. Sopa no mel.
    A história de que os custos do PAC são incompatíveis com o Amapá é balela. Os materiais que entram no Estado têm isenção de IPI e ICMS, mais baratos, portanto que na maioria das Unidades Federadas da Região. Ademais, como explicar que Roraima aplicou mais 50% dos recursos. Mesmo o Maranhão, reconhecido sumidouro de dinheiro público, tem um desempenho superior ao do Amapá e aplicou 30 %. Como afirmam alguns empresários, depois do terceiro uísque. Não sãos os custos que são maiores, são as comissões.
    Jean Paul

  • Isso é falta de ética!!!
    Os governadores gastão uma grande
    quantia em dinheiro para fazerem mal
    feito e com isso é o povo que sofre…

    Uma dica para vcs administradores da obra
    é comprar os materiais na schedule.

    http://www.scheduletubos.com.br/

    Pelo menos tenho certeza que os produtos são de
    boa qualidade !!!

  • vcs precisam ver as condições em se encontra a estação de tratamento de água da CAESA, faltam reagentes pra determinar a maioria dos íons componentes da água, logo a água que nos serve, ou seja a que passa por aqueles ductos podem estar com tanta substância oxidante, acidez alterada e outros fatores fisico-químicos importantes alteradíssimos, que se houver corrosão naqueles tubos, deve ser da má qualidade da água que por lá passam, mesmo que de vez en quando……..

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