Pioneiros da cidade recebem homenagem no aniversário de Macapá

Nada mais justo. Na festa de aniversário de Macapá, 4 de fevereiro, quem recebe as homenagens mais respeitosas são os pioneiros da cidade. Depois da alvorada, missa e divisão do bolo, a Confraria Tucuju recebe seus fundadores e membros das famílias tradicionais dos primórdios da Vila de São José para um almoço cheio de charme no Largo dos Inocentes. São 200 convidados que juntos contam a história da capital do Amapá.

“A lista de convidados foi feita pelos primeiros membros da confraria e nós a respeitamos até hoje”, explica Telma Duarte, presidente da entidade. Patriarcas e matriarcas de sobrenomes históricos como Ramos, Montoril, Penafort, Inajosa, Façanha, Picanço, Néri, Nascimento, Milhomem, entre outros são os protagonistas do encontro. “Tem pessoas com mais de 90 anos, que se encontram para contar a história da nossa cidade”, celebra Telma.

Em respeito à idade dos pioneiros, a Confraria Tucuju encomenda um almoço com preocupação de não afetar a saúde dos mesmos. Peixe, frango e filé bovino feitos com leveza, ou seja, evitando-se as frituras e o excesso de condimentos, além da valorização de saladas com legumes e verduras frescos. A responsável pelo cardápio é a empresária Socorro Menezes do Menezes buffet. “Acrescentamos também as frutas ao cardápio como opção nutritiva”, explica Telma.

Na hora de festejar, muitos não dispensam mesmo é a gengibirra, bebida feita com cachaça e gengibre, tradicionalmente servida nos ciclos do Marabaixo e do Batuque. No aniversário da cidade ela ganha lugar de destaque no cardápio dos pioneiros. “Servimos em cálices e faz o maior sucesso”, conta Telma. Os convites já estão sendo entregues e os homens e mulheres que conhecem e vivem a história de Macapá por uma vida inteira já preparam a melhor roupa para a festa.

ASCOM

Confraria Tucuju

Av-PresidenteVargas-16

  • Falta muita gente – Meu pai, Profr. Diniz (secretário, diretor, profr de francês, Ginásio Amapaense, hoje CA e um dos colaboradores, junto com a Profa. Maria Sa, Walter Banhos de Araujo e outros, para o embrião do que é a Uni. Fed. do Amapá; mamãe Dinete, profa. do Sesi, da Escola Normal e IETA; Profr. Waldir Lira Rodrigues; e vai faltar espaço para tantos pioneiros desta terra gentil. (http://dinizbotelho.blogspot.com/)

  • Não esqueçam de mim. Vivi em Macapá os momentos mais felizes da minha vida, nas décadas de sessenta/setenta

      • Meu pai trabalhava na ICOMI (Maude Monteiro). Nós moravamos em Macapa. Estudei no Colegio Amapaense nos periodos duros da ditadura. Tenho uma foto desfilando no dia 7 de setembro. Vou ver se consigo postar. Fui da Juventude Operaria Catolica. Conheci seu pai, o poeta Alcyr Araujo. Certa vez ele premiou um “surto” poético meu :
        “O Cravo brigou com a Rosa
        e a Rosa brigou com o Cravo.
        Mas, por que isso
        se hoje é dia dos namorados?”
        Simples, né. Mas o nosso poeta encontrou poesia nisso e eu (e outros tb classificados) ganhamos um premio.

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