Parlamentares e empresários tratando sobre o petróleo no Amapá

Era domingo à noite. E domingo de jogo do Brasil. Mas essa turma estava em reunião de trabalho, lutando para garantir ao Amapá investimentos, prioridades, e transparência no trabalho de prospecção e exploração de petróleo na costa do estado.

A reunião foi organizada pelo senador Randolfe Rodrigues, que chamou as empresas Total e British Petroleum, que integram o consórcio responsável pela exploração de petróleo no Amapá, para explicar as etapas do trabalho aos parlamentares e empresários do estado.

Estavam presentes na reunião de domingo a noite, além de Randolfe e dos representantes das empresas, o senador Davi Alcolumbre, o deputado federal Marcos Reátegui, o vereador André Lima, o secretário de Indústria e Comércio, Viterbino, os diretores do Sebrae, Alvarenga e Valdeir, e o empresário Jaime Nunes, que atua também na área de logística.

Reunião Petroleo

As empresas explicaram que só a fase de perfuração vai apontar se existe realmente petróleo em quantidade com potencial comercial.

Os poços para pesquisa serão perfurados em alto mar, a cerca de 300Km da costa de Oiapoque, e terãoaté três quilômetros de profundidade. Serão perfurados 10 poços, cada um deve levar cerca de quatro meses para ficar pronto. A previsão é que a produção começará após 2022, quando de fato o Amapá poderá se beneficiar dos empregos, impostos da operação e royalties. “Até lá devemos acompanhar cada movimentação e garantir que o Amapá não saia perdendo. Eles têm consciência que o Amapá, geograficamente, é a melhor opção em base de operações”, disse o senador Randolfe.

No município de Oiapoque será montada uma base estratégica no aeroporto e que abastecerá os helicópteros que farão o trajeto entre o continente e o navio plataforma que fará as perfurações. Em breve devem ser iniciadas as audiências públicas nos municípios afetados. A ação faz parte do processo de licenciamento ambiental.

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