Mudanças no Plano Diretor aquecem o setor imobiliário

O prefeito Roberto Góes e o juiz João Bosco Soares, além dos vereadores Acácio Favacho e Luizinho Monteiro, visitaram prédios de apartamentos em construção e viram as mudanças decorrentes da adequação do Plano Diretor de Macapá à verticalização da cidade.

As principais mudanças atendem o mercado imobiliário quanto à viabilidade de edifícios mais altos. “Para isso, tivemos que fazer uma série de estudos técnicos. No primeiro momento foi feita a mudança de edifícios que agora poderão ter 18 pavimentos (antes eram 12) e também foram firmadas as diretrizes urbanas para que isso acontecesse”, explicou o prefeito Roberto Góes. Outra mudança foi o critério para o afastamento dos edifícios, o que é uma exigência nova apresentada na recente legislação. Foi definido também a densidade de ocupação. “A densidade e a distância dos edifícios vai orientar quantos poderão existir em Macapá, ou seja, não vai acontecer uma construção em massa desses prédios. Você faz um calculo da altura e logo vai saber quantos poderão ter nos bairros. Essa foi uma das alterações principais”, explicou.

O prefeito ficou impressionado com a quantidade de canteiros de obras espalhados na cidade, e na mudança no nível de vida dos trabalhadores da construção civil, que antes se locomoviam apenas de bicicleta e hoje possuem motos e até carros.

Outra conquista com as mudanças no Plano Diretor está relacionada às questões ambientais. “Criamos regras para que a ventilação de superfície não fosse empatada, os muros não poderão mais ser totalmente fechados e os edifícios terão de ter jardins, de preferência com espécies regionais. Ou seja, em Macapá os edifícios vão surgir de forma positiva, porém, obedecerão critérios de construção”, completou.

Para Eduardo Corrêa, da Vex Construções, as mudanças no plano diretor proporcionaram desenvolvimento do setor imobiliário. “Até então esse setor vinha progredindo de forma acanhada.  A cadeia imobiliária representa uma grande parte do desenvolvimento econômico do país. Esse boom vem acontecendo desde 2005 e agora que o Amapá está participando dele. Hoje, o principal contratante da construção civil passa por sérios problemas financeiros e o destravamento do setor imobiliário vai proporcionar geração de emprego e renda para trabalhadores que não têm onde trabalhar porque as obras estão paralisadas”, concluiu.

 

Prefeitura de Macapá

Coordenadoria de Comunicação

 

  • N adianta mudar o plano diretor , se os processos n andam na SEMDUR, estou há mais de um ano com um processo de Habite-se da minha casa tramitando no órgão e ninguém resolve nada.

  • Há que se desencadear um processo rápido de DESBUROCRATIZAÇÃO neste município. E urgente.

    Os órgãos públicos que trabalham com questão ligadas ao setor imobiliário/habitação estão obsoletos em Macapá. Falta conhecimento técnico, vontade política e visão de futuro.

    Gasta-se muito tempo para se regularizar uma terra e até mesmo pagar um simples tributo.

    Como aceitar que um município tenha menos de 10% de terrenos particulares sem títulos de domínio e registro no cartório de imóveis?

    É inaceitável e vergonhoso uma situação dessa!

    Pobre Macapá sofrendo com o atraso!

  • O resfriamento de nossa cidade vem do vento da orla…espero que estejam avaliando isso, quando mudam de 12 pra 18 andares. Macapá é bem no centro do Mundo, quente pra caramba e nem arborizada é. Se ainda construirem paredões contra o vento, aí fica difícil. Não sou contra os prédios, ao contrário. Mas, temos que ser bem racionais nessas decisões que afetam a todos e por gerações.

  • A recente legislão que direciona as contruções verticais são ótimas,atendem as necessidades dos futuros moradores desses edifícios.É bom saber que aqui em Macapá a verticalização esta sendo de forma modernizada,só em saber que vc não vai ter sua privacidade invadida pelo morador de outro prédio(como acontece nas grandes capitais)devido o afastamento dos prédios,já tá de bom tamanho.Prédios modernos,com jardins e áreas livres(afastamento) deste sufocante clima quente úmido, é tudo de bom.

  • Gostaria de saber se as demandas de infraestrutura estão sendo consideras.
    Principalmente o que se refere ao suprimento de energia elétrica.

  • Outra coisa importante: o esgotamento sanitário desses prédios. Espero que não estejam sendo construídos em locais sem a coleta regilar de esgoto.
    E mais: será que os Bombeiros já estão preparados para atender eventuais incendios ou outras emergências em prédios altos? Temos escadas para esses prédios? É bom estar preparado.

  • Uma empresa dessas construir um predio de 18 andares para frente numa cidade como Sao Paulo, Curitiba, Porta Alegre, todas do Sul do país é uma coisa, construir aqui em Macapá, Belem, Manaus e outras cidade amazonicas é uma tremenda covardia, pois, aquelas cidades ficarão ainda mais quentes

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