João e Janete Capiberibe encontram-se com Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, nesta terça

Abaixo assinado tem mais de 60 mil assinaturas pela soberania do voto

 

O senador eleito João Capiberibe e a deputada federal eleita Janete Capiberibe, ambos do PSB do Amapá, reúnem-se, nesta terça, 22, às 10 horas da manhã, em Brasília, com os diretores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE – Jovita José Rosa e Osíris Barboza Almeida. Eles foram votados, respectivamente, por 131.411 e 28.147 eleitores, que fizeram de Janete Capiberibe a deputada com mais votos do Amapá pela 3ª vez consecutiva e deram a Capi uma vaga no Senado.

Em 2004, o senador João Capiberibe e a deputada Janete Capiberibe foram condenados pelo TSE à perda dos mandatos, acusados de comprar dois votos ao preço de 26 reais cada um em processo movido em 2002 pelo PMDB do Amapá. Recentemente, um ex-funcionário do senador Gilvam Borges (PMDB-AP), duas vezes beneficiado com o afastamento de Capiberibe, revelou que foi chamado pelo peemedebista para executar a operação “Cavalo Doido”, que consistia em encontrar e pagar as testemunhas que dessem os depoimentos falsos contra o casal Capiberibe. Agora, o Ministério Público do Amapá está investigando a falsidade das testemunhas e já colheu depoimentos que corroboram ter sido fantasiosa a compra de votos.

Janete e João Capiberibe foram perseguidos pela ditadura militar, tendo que deixar o país em 1971. Por duas vezes, o TSE decide afastá-los dos mandatos para os quais foram eleitos. Por isso consideram que foram cassados uma vez na ditadura militar e duas vezes na democracia.

O casal entregará aos diretores do MCCE um abaixo assinado com cerca de 60 mil assinaturas de eleitores amapaenses, o que equivale a 15% dos eleitores aptos a votar na última eleição, no Amapá, segundo o TSE, o que equivaleria a 20 milhões de assinaturas em todo o Brasil.

Além do abaixo-assinado, entregarão o documento “Uma fraude e duas vidas públicas de serviço ao Brasil,onde relatam a situação de profunda injustiça que estão vivendo e pedem que o Movimento acompanhe as ações judicias que impetraram em busca de reparação.

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