Estado monta estratégia para prevenir acidentes em área de porto flutuante em Santana

 

Para garantir a segurança na área próxima ao píer flutuante da mineradora Zamin Ferrous que tombou na madrugada desta terça-feira, 12, às margens no Rio Amazonas, no município de Santana, o Governo do Estado do Amapá (GEA) realizará a ancoragem e sinalização das balsas para evitar possíveis acidentes. Uma força-tarefa esteve no local para avaliar todo o complexo e os riscos que o incidente oferece à segurança da navegação.


“Inicialmente, vamos sinalizar a área com boias para evitar a aproximação de embarcações na área de risco e vamos ancorar as balsas para evitar que elas virem ou afundem, completamente”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Wagner Coelho.
A área onde aconteceu o incidente possui de 27 a 31 metros de profundidade. A estrutura que tombou temi cerca de 12 metros de largura e pesa aproximadamente 6,5 mil toneladas.
O comandante da Capitânia dos Portos do Amapá, capitão Fernando Cezar da Silva, frisou que a missão da Marinha do Brasil é a segurança da navegação. Por esse motivo, a instituição irá orientar os trabalhos executados pelo Estado na ancoragem e sinalização do local. “O píer está exatamente no mesmo local onde se encontrava. Mas, afundou, trazendo riscos para quem navega por ali, então vamos auxiliar os trabalhos dessa força-tarefa montada pelo governo”, destacou.
A vistoria também servirá de subsídio para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) tentar acelerar o processo judicial que envolve a mineradora que paralisou as atividades no Estado em 2013, abandonando completamente todo o parque industrial.
A força-tarefa montada pelo Governo do Amapá é formada pelo Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil Estadual, Setrap, Capitania dos Portos e Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap).

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